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Bolsas dos EUA caem após quatro sessões de ganhos pressionadas pela China

As bolsas dos Estados Unidos arrancaram a semana em terreno negativo, depois de quatro sessões de ganhos que as levaram a negociar em máximos de dois meses na passada sexta-feira.

Bloomberg
07 de Março de 2016 às 14:41
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Os principais índices norte-americanos abriram em queda esta segunda-feira, 7 de Março, após quatro sessões consecutivas de ganhos, pressionados pelas perspectivas de crescimento da economia chinesa.

 

O índice industrial Dow Jones desce 0,25% para 16.963,83 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq cai 0,54% para 4.691,37 pontos. Já o S&P500 desvaloriza 0,3% para 1.994,00 pontos. 

 

As bolsas dos Estados Unidos atingiram máximos de dois meses na passada sexta-feira, depois de quatro sessões de subidas – a mais longa série de ganhos desde Outubro.

 

"O que vimos nos mercados, na semana passada, não foi mais do que uma recuperação de curta duração", descreve Daniel Weston, director de investimento da Aimed Capital, em Munique, em declarações à Bloomberg. "Por agora, não vemos sinais de melhoria nas nossas expectativas de crescimento e inflação no mundo desenvolvido. É difícil as acções manterem os ganhos sem grandes fundamentos".

 

Os líderes da China não anunciaram novas medidas de estímulo no Congresso anual do Partido Comunista e traçaram para este ano uma meta de crescimento entre 6,5% e 7%, abaixo dos 7% projectados no ano passado.

 

Por outro lado, o governo chinês aponta para a possibilidade de aumentar o défice público para os 3%, o equivalente a 2,18 biliões de yuans (303 mil milhões de euros), o que será o mais elevado desde que a República Popular da China foi criada, em 1949.

 

Os responsáveis da Reserva Federal norte-americana reúnem-se para a sua próxima reunião de dois dias a 15 de Março, com os "traders" a apontarem para uma probabilidade inferior a 10% de um aumento dos juros este mês. A probabilidade sobe para 43% a meio do ano e para 71% em Dezembro. 

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