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Bolsa nacional sobe sustentada pelo BCE

A bolsa nacional encerrou a subir, acompanhando a tendência do resto da Europa, ainda que de forma mais tímida. A justificar os ganhos esteve o BCE e a disponibilidade da autoridade em implementar novas medidas de estímulo.

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22 de Outubro de 2015 às 16:41
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PSI-20, que esteve a manhã praticamente toda em queda, subiu 0,41% para 5.368,87 pontos, com 11 acções em alta, seis em queda e uma inalterada. Entre as praças europeias a tendência é semelhante, com a maioria dos índices a subirem entre 1% e 2%, a beneficiar das palavras de Mario Draghi.

 

O presidente do BCE revelou esta quinta-feira que a decisão de avançar com mais estímulos à economia não está tomada, mas os alarmes de perigo dispararam junto dos governadores do euro: a inflação está muito baixa e pode afectar a credibilidade da missão do BCE, afirmou Draghi na conferência de imprensa que se seguiu à reunião da autoridade monetária.

 

Os mercados reagiram de imediato, com as bolsas europeias a subirem, o euro a deslizar e os juros a caírem, com os investidores a incorporarem que na reunião de Dezembro podem ser avançadas novas medidas de estímulo.

 

E Portugal não escapou a este cenário. A bolsa nacional subiu e os juros portugueses desceram em todas as maturidades, depois de uma manhã marcada pelo facto de a taxa de juro implícita na dívida a 10 anos ter superado, novamente, os 2,5% e o "spread" da dívida face à alemã estar a aproximar-se dos 200 pontos base.

 

Depois das palavras de Draghi, os juros caíram, com a taxa a 10 anos a descer nesta altura 10,2 pontos-base para 2,347%, fazendo recuar o prémio de risco que os investidores estão dispostos a pagar face à dívida alemã para 184,9 pontos.

 

Na bolsa nacional, destaque para o BPI que subiu 5,73% para 1,144euros. Ainda na banca, o BCP contrariou a tendência, e perdeu 5,12% para 5,19 cêntimos, mantendo assim a tendência de queda da última sessão, numa altura em que continua a ser pressionado pela Polónia, cujas eleições legislativas decorrem este domingo, 25 de Outubro, bem como pela subida dos juros portugueses no mercado secundário devido à incerteza política que se vive no país. 

 

A impulsionar a bolsa esteve também a Jerónimo Martins, ao subir 1,18% para 12,84euros, bem como a Galp, que apreciou 1,45% para 9,77 euros.

 

A contribuir para os ganhos da bolsa esteve também a EDP, que cresceu 1,05% para 3,384 euros, bem como a EDP Renováveis, que apreciou 0,24% para 6,145 euros. 


(Notícia actualizada às 16h49 com mais informação)
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