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Bolsa sobe pela primeira vez em cinco dias

A bolsa nacional segue em alta, impulsionada pelos ganhos da Mota-Engil, que já renovou máximos de 2007, e pela subida do BES. A sessão é marcada pela estreia de negociação de novas acções do BES, BPI e REN.

17 de Junho de 2014 às 09:33
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O PSI-20 avança 0,19% para 7.208,35 pontos, com 11 acções em alta, oito em queda e uma inalterada. Entre os congéneres europeus a tendência é igualmente de ganhos, com os principais índices a valorizarem entre 0,84% (DAX) e 0,14% (Footsie).

 

A contribuir para os ganhos do índice estão os títulos da Mota-Engil, que sobem 1,12% para 6,33 euros, depois de terem chegado a tocar nos 6,40 euros, o que corresponde ao valor mais elevado desde Outubro de 2007, no último dia de negociação das acções que dá direito a participar na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da Mota-Engil África.

 

A contribuir para os ganhos está também o sector bancário, numa altura em que o BCP sobe 0,44% para 18,12 cêntimos, o BES avança 1,04% para 97,5 cêntimos, no dia em que se estreiam em bolsa as novas acções provenientes do aumento de capital realizado pelo banco liderado por Ricardo Salgado, e o ESFG cresce 0,40% para 2,782 euros. A reunião anual dos accionistas do Grupo Espírito Santo não terá lugar em finais de Junho, como é habitual. A família pretenderá fazer a reorganização do GES e a sucessão no BES antes de prestar contas aos investidores.

 

Ainda na banca, o Banif recua 0,96% para 1,03 cêntimos, enquanto o BPI cai 3,85% para 1,60 euros, no dia em que também se estreiam em bolsa as novas acções provenientes do aumento de capital realizado pelo banco através da operação de troca de obrigações.

 

REN, cujas acções vendidas pelo Estado também se estreiam esta terça-feira, segue a cair 1,36% para 2,683 euros. A REN já não tem capitais públicos. Terminada a segunda fase da reprivatização ainda não se sabe quem comprou as acções. Rui Vilar acredita que podem surgir "caras novas".

 

Ainda no sector da energia, a EDP, que ontem anunciou a venda de mais uma parcela do défice tarifário, valoriza 0,38% para 3,678 euros, um dia depois de ter sido alvo de uma nota de análise por parte do UBS em que viu cortada a recomendação. Já a EDP Renováveis cai 0,12% para 5,175 euros e a Galp Energia perde 0,33% para 13,405 euros, num dia em que os preços do petróleo estão a aliviar das subidas registadas nos últimos dias devido aos problemas que estão a assolar o Iraque e os receios de que estes possam dar origem a interrupções de fornecimento.

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