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Sector energético coloca bolsa nacional em alta
A bolsa nacional inverteu a tendência negativa da abertura da sessão e encontra-se agora a subir 0,15%, lideradas pelas energéticas Galp Energia e EDP.
A bolsa de Lisboa está a subir esta quarta-feira 0,15% para 6.041,05 pontos, com sete cotadas em alta, nove em queda e quatro inalteradas. Os ganhos estão a estender, assim, os máximos de quatro semanas registados no fecho da sessão de ontem, terça-feira.
A Europa a apresenta uma tendência indefinida, a oscilar entre perdas de 0,15% do índice inglês Footsie e ganhos de 0,71% do italiano MIBTEL, depois do Presidente dos Estados Unidos ter pedido um adiamento na decisão sobre um possível ataque à Síria, depois da Rússia ter proposto o desarmamento do país.
A Galp Energia é a empresa que mais está a impulsionar o índice nacional com uma subida de 0,84% para 13,235 euros. Segue-se outra energética, a EDP, que avança 0,55% para 2,725 euros. Destaque ainda para a escalada da Sonae Indústria que está a valorizar 3,85% para 0,54 euros.
Na banca, o BES apresenta um bom desempenho, ao apreciar 0,71% para 0,851 euros. Por outro lado, o BCP lidera as perdas do índice nacional, ao registar uma queda de 1,01% para 0,098 euros. Também o ESFG está a cair 0,19% para 5,24 euros. O BPI e o Banif negoceiam inalterados nos 0,937 euros e 0,011 euros, respectivamente.
O BES e o BCP estão a cortar as isenções de horário de trabalho a alguns colaboradores, no âmbito do esforço de contenção dos custos. Uma forma de gerar poupanças que não é alheia ao facto de a procura por serviços bancários estar no nível mais baixo dos últimos anos, exigindo menos horas de trabalho aos empregados bancários.
O sector das telecomunicações está em queda generalizada. A PT recua 0,03% para 3,143 euros, a Sonaecom cai 0,99% para 1,902 euros e a Zon desliza 0,52% para 4,237 euros.
Também na linha da frente, e a impedir um melhor registo do PSI-20, está a Jerónimo Martins, dona dos supermercados Pingo Doce, que recua 0,16% para 15,31 euros.