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Bolsa nacional em alta ligeira à boleia do BCP e REN

A bolsa nacional inverteu o sentimento negativo registado no arranque da sessão e segue agora do lado dos ganhos. O PSI-20 soma menos de 0,50% impulsionar pelas acções do BCP e REN.

Miguel Baltazar/Negócios
22 de Abril de 2016 às 09:16
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A bolsa nacional inverteu a tendência de queda registada no arranque da sessão. O PSI-20 soma 0,23%, com oito cotadas em alta, oito em queda e duas inalteradas. No resto da Europa o sentimento é de perdas, com as acções a serem penalizadas sobretudo pelo sector automóvel. A Daimler recua 4,94% para 63,37 euros depois do resultado operacional trimestral ter recuado.

Na bolsa de Lisboa destaque para as acções do BCP. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado somam 4,87% para 4,09 cêntimos, tendo já disparado 6,41% para 4,15 cêntimos. Esta evolução tem lugar depois de assembleia-geral da instituição, e que se realizou ontem, ter aberto a porta à entrada de um novo investidor e aprovou a fusão de 75 acções numa só.


Ao longo de seis horas, os accionistas que representavam pouco mais de 44% do capital do BCP deram 
luz verde à proposta de fusão de acções, que ficou contudo abaixo do inicialmente proposto pela administração - da conversão de 193 títulos num, aprovou-se o agrupamento de 75 acções numa só.
 

Além da conversão, os accionistas viabilizaram também a possível entrada de novos investidores no capital da instituição, através de aumentos de capital em que os actuais accionistas abdicam do direito de preferência na subscrição. Este reforço pode chegar a um máximo de 20% da capitalização bolsista, que ao fecho desta quinta-feira significaria um máximo de 460 milhões de euros.

Sobre a mesa e aprovada também esteve a alteração de auditor do banco, que ao fim de 30 anos 
deixa de ser a KPMG, sendo substituída pela Deloitte.

Ainda no sector financeiro, o BPI avança 0,93% para 1,085 euros. Numa nota de análise emitida ontem, os analistas do CaixaBI apontam para que o resultado líquido do BPI seja de 61,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, contra 30,9 milhões um ano antes.

A REN soma 1,10% para 2,757 euros. A empresa informou esta quinta-feira, o mercado que o dividendo referente ao exercício de 2015, no valor ilíquido de 0,171 euros, começa a ser pago a partir de 2 de Maio. As acções da empresa começam assim a negociar sem direito ao dividendo a partir da sessão de 28 de Abril, inclusive. 

Ainda no sector energético, a Galp Energia recua 2,39% para 11,82 euros, sendo um dos títulos que mais trava os ganhos do PSI-20.

A Sonae Capital avança 0,43% para 70,3 cêntimos. O Negócios escreve na edição desta sexta-feira que a empresa liderada por Cláudia Azevedo somou 14,19% para os 0,70 euros desde que passou a integrar o PSI-20, há um mês. A Sonae Capital bateu tudo e todos neste primeiro mês no PSI-20, sendo mesmo a cotada que mais ganha no índice nacional desde o início do ano: 37,25%. Uma forte valorização assente na maior visibilidade que conquistou com a promoção. "A entrada da Sonae Capital no PSI-20 poderá ter contribuído para aumentar a visibilidade que o título apresentava face a alguns investidores", diz Albino Oliveira, analista da Patris Investimentos.

Por outro lado, a travar maiores ganhos da bolsa nacional, além da Galp, estão os títulos da Jerónimo Martins. A retalhista cede 0,68% para 14,645 euros.

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