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Bolsa nacional caiu mais de 1% pressionada pelo BCP e Galp

O principal índice da praça nacional encerrou a sessão em terreno negativo pressionado sobretudo pelos títulos do BCP e Galp Energia. No resto da Europa, o sentimento é igualmente de perdas.

Miguel Baltazar/Negócios
04 de Junho de 2015 às 16:48
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A bolsa nacional terminou a sessão desta quinta-feira, 4 de Junho, em terreno negativo e acompanhou o sentimento dos principais índices europeus. O PSI-20 desceu 1,07% para 5.872,98 pontos, com 15 empresas em queda e três em alta.

Entre as congéneres, destaque para a praça grega, que entretanto já encerrou a sessão, e perdeu 1,63%. Por esta altura, o britânico Footsie desce em torno de 1,10% e o Stoxx 600, índice que serve de referência, recua 0,67%.

 

Este comportamento das praças do Velho Continente tem lugar numa altura em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu as perspectivas de crescimento da economia norte-americana e incitou a Reserva Federal dos Estados Unidos a adiar uma subida dos juros até ao primeiro semestre de 2016.

 

Ainda a marcar o dia nos mercados está a situação da Grécia. Alexis Tsipras, primeiro-ministro da Grécia, não aceitou proposta de Bruxelas e volta a reunir-se com Juncker esta sexta-feira. "A nossa proposta continua a ser a única que é realista e construtiva. As discussões vão continuar", escreveu o primeiro-ministro grego na sua conta do Twitter após a reunião com Jean-Claude Juncker em Bruxelas. Já passava da meia-noite quando Alexis Tsipras revelou, publicamente, que o seu governo não vai aceitar algumas das propostas apresentadas pela Comissão Europeia. As duas partes, segundo o The Guardian, convergiram em questões orçamentais, como a flexibilização da meta do excedente primário, mas não chegaram a nenhum entendimento sobre a reforma das pensões e do IVA.

 

Por cá, os títulos do BCP e Galp Energia foram os que mais pressionaram a praça nacional. As acções do banco liderado por Nuno Amado encerraram a recuar 1,78% para 8,81 cêntimos. Ainda na banca, o BPI desceu 2,10% para 1,40 euros e o Banif desvalorizou 1,43% para 0,69 cêntimos.

 

Na energia, a Galp Energia, a EDP e a REN fecharam em terreno negativo enquanto a EDP Renováveis fugiu a esta tendência. A petrolífera encerrou a recuar 1,57% para 10,655 euros.

 

Já a EDP desceu 0,88% para 3,508 euros e a REN perdeu 0,60% para 2,67 euros. Já a EDP Renováveis avançou 1,36% para 6,69 euros.

 

No retalho, a Jerónimo Martins cedeu 0,68% para 12,41 euros e a Sonae recuou 1,73% para 1,196 euros.

 

No sector do papel, a Semapa recuou 3,28% para 13,125 euros, a Portucel desceu 3,38% para 3,687 euros e a Altri deslizou 1,04% para 3,808 euros.

 

A Nos desvalorizou 0,88% para 6,869 euros. A PT SGPS desceu 3,43% para 47,9 cêntimos.

 

Em terreno positivo fecharam os títulos dos CTT, que somaram 0,39% para 9,417 euros. A Teixeira Duarte também encerrou em alta e cresceu 2,14% para 62 cêntimos.

 

Ainda na construção, a Mota-Engil desceu 0,85% para 2,566 euros.

 

Jorge Jesus no Sporting leva acções a disparar

As acções do Sporting encerraram a subir 17,65% para os 60 cêntimos, o valor mais elevado desde Janeiro. Este comportamento teve lugar depois de ser noticiado que Jorge Jesus, ainda treinador do Benfica, pode assinar um contrato de três anos com o clube de Alvalade. A notícia começou a ser avançada ontem à noite por vários meios de comunicação social mas, até agora, ainda não foi confirmada oficialmente.

 

As acções do Benfica encerraram a cair 5,57% para 1,086 euros.

 

(Notícia actualizada às 17h10)

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