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Bolsa nacional cai mais de 2% para mínimos de mais de dois anos

A praça portuguesa está a acompanhar as quedas das congéneres europeias, pressionadas pela desaceleração da produção industrial na China. Em Lisboa, destaca-se a PT, que desvaloriza mais de 5%.

Bruno Simão/Negócios
12 de Dezembro de 2014 às 09:57
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A bolsa nacional segue a negociar em terreno negativo, com o PSI-20 a deslizar 2,16% para 4.814,41 pontos, o valor mais baixo desde Agosto de 2012. Nenhuma cotada escapa às perdas.

 

A tendência é igualmente negativa entre as restantes praças europeias, mas é o PSI-20 que se destaca, seguido pelo Dax alemão, que recua 1,5%. Isto depois de ter sido divulgado que a produção industrial na China avançou 7,2% em Novembro, face ao mesmo mês do ano passado, depois da subida de 7,7% registada em Outubro. Este indicador, que dá conta de uma desaceleração no crescimento da segunda maior economia do mundo, está a arrastar o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, para uma queda de 1,44%.

 

Na bolsa de Lisboa, a PT SGPS está entre as cotadas que mais pressiona, com uma desvalorização de 4,82% para 1,085 euros. Já a Nos perde 1,61% para 4,949 euros.

 

Também o BPI segue em forte queda, destacando-se entre as cotadas do sector financeiro. O banco liderado por Fernando Ulrich perde 4,74% para 1,305 euros. O BCP cai 1,53% para 7,7 cêntimos e o Banif recua 4,48% para 0,64 cêntimos.

 

Na energia, a EDP Renováveis desce 1,97% para 5,216 euros e a EDP desliza 1,12% para 3,263 euros. Já a Galp Energia desvaloriza 1,9% para 8,36 euros, acompanhando a queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Esta sexta-feira, tanto o Brent de Londres como o crude de Nova Iorque negoceiam em mínimos de cinco anos e meio, dando seguimento à queda de preços das últimas semanas.

 

A Semapa, que poderá entrar no capital da PT Portugal, recua 2,15% para 9,651 euros, depois de o BPI ter considerado que esta operação poderá acrescentar volatilidade às acções da empresa e também da Portucel, que desce nesta altura 1,97% para 2,89 euros.

 

O Negócios avança esta sexta-feira que a companhia liderada por Pedro Queiroz Pereira poderá vir a negociar com a Altice a entrada no capital da PT Portugal.

 

Destaque ainda para as fortes desvalorizações do sector do retalho e da construção. No primeiro, a Sonae perde 2,42% para 1,01 euros enquanto a Jerónimo Martins cede 2,58% para 7,709 euros. Na construção, a Mota-Engil cai 5,37% para 2,715 euros e a Teixeira Duarte desce 5,19% para 71,3 cêntimos. 

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