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Bolsa brasileira dispara 6,6% e real escala 3,1%

A Bolsa de São Paulo e o real registaram fortes subidas, devido à especulação de que haverá uma mudança no Governo do Brasil após a divulgação de escutas que alegadamente mostram que a presidente Dilma Rousseff tentou proteger o seu antecessor Lula da Silva das malhas da Justiça no âmbito de um escândalo de corrupção.

Bloomberg
17 de Março de 2016 às 22:26
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A agitação política e social que se vive no Brasil deixou os mercados em ebulição na sessão desta quinta-feira. O principal índice brasileiro, o Ibovespa da Bolsa de São Paulo, fechou a disparar 6,6% para 50.913,79 pontos – a maior subida desde Janeiro de 2009.

 

Os títulos que mais impulsionaram o Ibovespa foram o Itau Unibanco e o Banco Bradesco, numa jornada em que o volume de negociação total ascendeu a quase o dobro da média diária deste ano.

 

O real brasileiro também esteve a valorizar, tendo encerrado a ganhar 3,1% face à nota verde, a valer 3,6280 dólares.

 

Já as obrigações do Tesouro com maturidade em 2025 subiram (o que significa que os juros, inversamente proporcionais ao desempenho da dívida, desceram), na mesma sessão em que o custo de proteger a dívida soberana contra o incumprimento – através de CDS a cinco anos – registou a maior queda desde Dezembro de 2014.

 

Os CDS - credit default swap são uma espécie de seguro contra o incumprimento do pagamento da dívida por parte de um emitente.

 

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