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Bolsa regressa aos ganhos com subidas de 1% da Galp e Nos

Ao fim de quatro sessões consecutivas de quedas, as bolsas europeias voltaram a subir, animadas pela indicação de Jerome Powell de que a Fed está pronta para cortar a taxa de juro diretora.

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11 de Julho de 2019 às 08:07
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A bolsa nacional abriu em alta esta quinta-feira, 11 de julho, depois de ter registado a quarta sessão consecutiva de perdas. O PSI-20 está a valorizar 0,54% para os 5.181,06 pontos, com 12 cotadas em alta, três inalteradas e três em queda, a acompanhar a tendência positiva que se faz sentir no resto da Europa, que também regressa a terreno positivo ao fim de quatro sessões de quedas.

A impulsionar o principal índice acionista português estão a Nos e a Galp, que registam ambos ganhos em torno de 1%. A operadora abriu a valorizar 0,97% para os 5,70 euros por ação.

Já a petrolífera é a cotada que regista o melhor desempenho, a subir 1,22% para os 13,66 euros por ação, a acompanhar o movimento da matéria-prima nos mercados internacionais. Os preços do petróleo estão a subir ainda na sequência de uma redução das reservas norte-americanas mais acentuada do que era esperado. A justificar a valorização da matéria-prima está também o facto de Donald Trump ter dito que irá intensificar "substancialmente" as sanções sobre o Irão, bem como uma tempestade na zona do Golfo do México, que obrigou à retirada de trabalhadores das plataformas de prospeção no mar.

Neste contexto, o barril de Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, está a avançar 0,72% para os 67,49 dólares, um máximo desde o final de maio. Já o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, negoceia em alta pela sexta sessão consecutiva, o maior ciclo de ganhos desde fevereiro deste ano, a valorizar 0,65% para os 60,83 dólares por barril.

Ainda no setor energético, a EDP ganha 0,63% para os 3,37 euros, enquanto a EDP Renováveis e a REN somam ambas cerca de 0,2%.

Do lado dos ganhos, destaque ainda para os CTT, que continuam a recuperar dos mínimos históricos atingidos esta semana e seguem a valorizar 0,59% para os 2,03 euros por ação.

No resto da Europa, a tendência também vai sendo, neste arranque de sessão, de ganhos. Os mercados acionistas reagem, assim, às declarações feitas na quarta-feira por Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana, que discursou perante o Congresso dos Estados Unidos e sinalizou um corte de juros no final deste mês, no sentido de apoiar o crescimento da economia norte-americana.

Na perspetiva da Fed, as preocupações em torno da política comercial e a fraca evolução da economia global "continuam a pesar nas perspetrivas para a economia dos Estados Unidos", pelo que o banco central se mantém "preparado para agir de forma apropriada".

Dissiparam-se, desta forma, os receios dos investidores de que um corte da taxa de juro diretora fosse adiado, uma possibilidade que chegou a levantar-se depois da divulgação de vários dados positivos relativos à economia norte-americana, incluindo a criação de emprego. "Um corte de juros em julho é agora certo", afirma o analista James McCann, economia da Aberdeen Standard, citado pela Bloomberg.

Depois do ânimo trazido por Powell, os investidores esperam agora pelas atas do Banco Central Europeu (BCE), que serão divulgadas esta quinta-feira. Por esta altura, o Stoxx 600, índice que reúne as principais cotadas europeias, segue a valorizar 0,32% para os 388,40 pontos.

Notícia atualizada com mais informação às 08h11.
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