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Petróleo dispara mais de 4% com menos stocks nos EUA, tensões com o Irão e tempestade no Golfo do México
As cotações do petróleo seguem em forte alta, animadas pela forte diminuição dos inventários norte-americanos e também pelas tensões no Irão e por uma tempestade no Golfo do México.
Os preços do "ouro negro" seguem a escalar nos principais mercados internacionais, impulsionados por vários fatores.
Um dos motores desta subida esteve na divulgação dos stocks de crude nos Estados Unidos, que desceram fortemente. De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, as reservas de crude da maior economia do mundo caíram em 9,5 milhões de barris na semana passada, para o mais baixo nível desde abril.
Também o facto de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter dito que irá intensificar "subsancialmente" as sanções ao Irão ajudou a impulsionar as cotações do crude.
Um terceiro fator está numa tempestade sobre o Golfo do México, que obrigou à retirada de trabalhadores das plataformas de prospeção offshore (no mar).
O contrato de agosto do West Texas Intermediate (WTI), crude de referência para os EUA que é negociado em Nova Iorque, soma 4,10% para 60,20 dólares por barril,
No mercado de Londres, o Brent do Mar do Norte para entrega em setembro sobe 4,13% para 66,81 dólares.