Notícia
Bolsa nacional não acompanha ganhos do resto da Europa. Galp penaliza
O PSI encerrou a ceder terreno, em contraciclo com a generalidade da Europa.
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A bolsa nacional fechou esta quinta-feira em terreno negativo, em contraciclo com a generalidade da Europa, pressionada sobretudo pela Galp.
No resto do Velho Continente, as principais praças foram impulsionadas pelos setores cíclicos, que evoluem mais ao sabor da atividade económica. A liderar as subidas estiveram as fabricantes automóveis.
Por cá, o PSI encerrou a perder 0,67%, para 6.189,66 pontos, com 11 cotadas no vermelho e 4 no verde.
O título que mais pressionou o índice de referência nacional foi a Galp, a cair 4,39% para 11,76 euros, num dia em que os preços do petróleo estão a negociar em baixa.
O "ouro negro" segue a recuar em Londres e Nova Iorque depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (OPEP+) terem decidido aumentar a produção de julho num volume acima do esperado.
Entre as restantes cotadas da energia, a tendência foi positiva. A REN desvalorizou 1,04% para 2,86 euros e a Greenvolt subiu 0,14% para 7,24 euros.
Já a EDP ganhou 0,59% para 4,637 euros e a sua subsidiária para as renováveis foi a que mais terreno conquistou, ajudando a travar maiores perdas do PSI ao fechar a pular 1,06% para 22,78 euros.
Ainda nas depreciações, também a Jerónimo Martins contribuiu para o mau desempenho da praça lisboeta, a ceder 0,11% para 18,72 euros. Ainda no retalho, a Sonae resvalou 0,09% para se fixar nos 1,11 euros.
Nas papeleiras, a Altri foi a única a valorizar, tendo crescido 0,25% para 6,12 euros. Já a Semapa caiu 0,89% para 15,66 euros e a Navigator recuou 1,01% para 4,10 euros – no dia em que a Kepler Cheuvreux elevou o seu preço-alvo mas cortou a recomendação de "comprar" para "manter".