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Bolsa nacional não acompanha ganhos do resto da Europa. Energia e banca penalizam
O PSI encerrou a ceder terreno, em contraciclo com a generalidade da Europa.
A bolsa nacional fechou esta terça-feira em terreno negativo, em contraciclo com a generalidade da Europa, pressionada sobretudo pela EDP Renováveis, Galp e BCP.
No resto do Velho Continente, as principais praças terminaram no verde, com exceção da madrilena. A impulsionar a tendência positiva estiveram os setores industrial, das telecomunicações e dos serviços financeiros.
Por cá, o PSI encerrou a perder 1,34%, para 5.920,56 pontos, com 11 cotadas em queda, duas a subir e duas inalteradas.
O título que mais pressionou o índice de referência nacional foi a EDP Renováveis, a cair 1,86% para 24,29 euros.
O líder do governo espanhol anunciou esta terça-feira dois novos impostos: um sobre a banca e outro para as empresas energéticas. O objetivo é arrecadar, com os dois, 3.500 milhões de euros por ano, ao longo de dois anos. Este anúncio terá penalizado especialmente a EDP Renováveis, que tem sede em Espanha.
Também a Galp cedeu terreno, fechando a recuar 3,04% para 9,822 euros, num dia em que os preços do petróleo estão a negociar em forte baixa.
Entre as restantes cotadas da energia, a EDP perdeu 1,35% para 4,693 euros e a REN desvalorizou 0,35% para 2,82 euros e a Greenvolt foi a única que conseguiu manter-se à tona, tendo subido 1,69% para 8,43 euros.
O BCP foi outro dos títulos que pressionou, tendo sido o que mais deslizou na sessão de hoje, a descer 4,22% para 14,31 cêntimos por ação.
A Jerónimo Martins contribuiu para o mau desempenho da praça lisboeta, a ceder 0,19% para 20,54 euros. Ainda no retalho, a Sonae resvalou 1,33% para se fixar nos 1,114 euros.
Além da Greenvolt, só a Navigator conseguiu também encerrar com saldo positivo. Ganhou 0,47% para se fixar nos 3,82 euros.