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Bolsa nacional derrapa 0,6% com Nos a pressionar
O índice português abriu a sessão a acompanhar o cenário do resto da Europa em queda, com a Nos a perder mais de 1,5%.
Nova Iorque está a caminho de um segundo lockdown depois de uma nova subida no número de infeções, com Londres a voltar também a apertar as regras de circulação, mesmo que ambos os países tenham já começado os seus planos de vacinação contra o coronavírus.
A bolsa nacional negoceia à boleia destes acontecimentos e conta com dez cotadas a perderem força. A Nos é das empresas que mais desvaloriza (-1,47%) depois de o banco Santander ter publicado uma nota de "research" onde cortou a sua recomendação e avaliação, atribuindo ainda assim potencial de valorização aos títulos.
Segundo a Bloomberg, a recomendação baixou de "comprar" para "manter" e o preço-alvo desceu de 4,90 euros para 3,60 euros. A nova avaliação incorpora um potencial de valorização de 15% face à última cotação.
A cair está também o grupo EDP, com a EDP Renováveis a deslizar 1,48% para os 18,66 euros por ação, depois de ontem ter voltado a renovar máximos históricos à boleia dos cinco projetos de energia solar e eólica que ganhou na Polónia, com capacidade total de 220 megawatts.
O BCP perde 0,40% para os 12,33 cêntimos por ação e a Galp cai 0,07% para os 8,958 euros.
A liderar as quedas em Lisboa está a Pharol, com uma desvalorização de 6%. As subsidiárias brasileiras das operadoras de telecomunicações Telefónica, América Móvil e Telecom Itália adquiriram esta segunda-feira a rede móvel da operadora brasileira Oi, que colocou vários ativos à venda no âmbito do processo de recuperação judicial.
A Oi, da qual a Pharol é acionista com 5,5%, anunciou também ontem a venda da UPI Data Center à gestora de recursos Titan Venture Capital e Investimentos por 325 milhões de reais (cerca de 53 milhões de euros), no âmbito do seu plano de recuperação judicial.
A subir está o setor da pasta e do papel, com a Altri e a Navigator a ganharem cerca de 0,5%.