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Bolsa desce com EDP a sofrer maior queda desde a OPA
As principais bolsas europeias negoceiam esta quinta-feira em território negativo. O PSI-20 não foi excepção devido à pressão das quedas da EDP, a maior desde a OPA, e do BCP.
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13 das 18 cotadas da bolsa nacional desvalorizaram esta quinta-feira. O PSI-20 derrapou 0,67% para 5.662,00 pontos, acompanhando a tendência negativa de praticamente todas as praças europeias. A EDP, que sofreu a maior queda desde a OPA, e o BCP lideram as quedas nesta que foi a segunda sessão negativa da praça portuguesa.
Desde 11 de Maio, dia em que a OPA dos chineses da CTG foi tornada pública, que a EDP não desvalorizava tanto em bolsa. As acções da elétrica nacional recuaram 2,01% para os 3,40 euros. Ainda assim, uma vez que os títulos valorizaram significativamente após a OPA, o valor continua acima dos 3,26 oferecidos pela China Three Gorges.
Também a EDP Renováveis, envolvida no negócio, desvalorizou 1,04% para os 8,06 euros. Neste caso, a CTG oferece 7,33 euros por cada título.
A pressionar o PSI-20 esteve ainda o BCP. O banco liderado por Nuno Amado desvalorizou 1,78% para os 27,63 cêntimos. De resto, a maior parte das cotadas caiu, incluindo as do sector da energia como a Galp Energia e a REN, numa altura em que o petróleo negoceia nos valores mais elevados dos últimos quatro anos.
Um dos responsáveis pelo sentimento negativo dos mercados foi Donald Trump. O marcha-atrás do presidente dos Estados Unidos na cimeira com a Coreia do Norte abanou as bolsas e a possibilidade de novas tarifas sobre os carros importados com origem na Europa, Coreia do Sul e Japão afectou as cotadas do sector automóvel. Isto aconteceu poucos dias depois de os EUA terem dado tréguas na guerra comercial com a China.
Esta incerteza levou à queda das bolsas europeias. O principal índice europeu que agrega 600 cotadas europeias, o Stoxx 600, desvalorizava 0,45% para os 390,82 pontos. Entre as praças europeias destacam-se as quedas em Itália e na Grécia.
Por outro lado, no PSI-20, houve cinco cotadas a valorizar esta quinta-feira. A maior subida foi a da Jerónimo Martins com uma valorização de 1,09% para os 13,91 euros. Além da empresa da família Soares dos Santos, o sector do papel manteve-se nos ganhos com avanços na Altri e na Semapa.
(Notícia actualizada às 17h10)
Desde 11 de Maio, dia em que a OPA dos chineses da CTG foi tornada pública, que a EDP não desvalorizava tanto em bolsa. As acções da elétrica nacional recuaram 2,01% para os 3,40 euros. Ainda assim, uma vez que os títulos valorizaram significativamente após a OPA, o valor continua acima dos 3,26 oferecidos pela China Three Gorges.
A pressionar o PSI-20 esteve ainda o BCP. O banco liderado por Nuno Amado desvalorizou 1,78% para os 27,63 cêntimos. De resto, a maior parte das cotadas caiu, incluindo as do sector da energia como a Galp Energia e a REN, numa altura em que o petróleo negoceia nos valores mais elevados dos últimos quatro anos.
Um dos responsáveis pelo sentimento negativo dos mercados foi Donald Trump. O marcha-atrás do presidente dos Estados Unidos na cimeira com a Coreia do Norte abanou as bolsas e a possibilidade de novas tarifas sobre os carros importados com origem na Europa, Coreia do Sul e Japão afectou as cotadas do sector automóvel. Isto aconteceu poucos dias depois de os EUA terem dado tréguas na guerra comercial com a China.
Esta incerteza levou à queda das bolsas europeias. O principal índice europeu que agrega 600 cotadas europeias, o Stoxx 600, desvalorizava 0,45% para os 390,82 pontos. Entre as praças europeias destacam-se as quedas em Itália e na Grécia.
Por outro lado, no PSI-20, houve cinco cotadas a valorizar esta quinta-feira. A maior subida foi a da Jerónimo Martins com uma valorização de 1,09% para os 13,91 euros. Além da empresa da família Soares dos Santos, o sector do papel manteve-se nos ganhos com avanços na Altri e na Semapa.
(Notícia actualizada às 17h10)