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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quinta-feira o Sporting vai continuar a centrar as atenções, podendo a negociação das acções da SAD registar mais um dia volátil na expectativa da reunião dos órgãos sociais do clube. Também os mercados italianos e turcos vão estar no radar dos investidores, além do sector automóvel nas bolsas mundiais devido à possibilidade de um aumento de tarifas à importação por parte dos EUA.

Sporting no radar dos investidores

A SAD Sportinguista assistiu ontem a uma nova perda significativa em bolsa, com os títulos a afundarem 18%. Isto depois de três sessões consecutivas de fortes subidas que, acumuladas, totalizam ganhos de mais de 30%.

Os títulos da SAD sportinguista têm apontado sucessivamente em direcções opostas. Ontem, na primeira vaga de negociação do dia, foram transaccionadas 4.041 acções que ditaram a desvalorização do preço em 18,18% para os 67,5 cêntimos. Na sessão anterior, os mesmos títulos tinham disparado 10%, colocando-se nos 82,5 cêntimos. Isto depois de, na segunda-feira ter avançado 4,90% e na sexta-feira que lhe antecedeu ter subido 13,49% - somando ganhos de 31% no acumular destas três sessões. 

Hoje há nova reunião dos órgãos sociais do Sporting, o que manterá os investidores atentos e na expectativa de uma resolução para a actual crise no clube leonino.


 

Itália e Turquia: depois da tempestade, a bonança?

Após 80 dias de impasse político, o presidente da República da Itália incumbiu Giuseppe Conte de formar um novo governo, que deverá ter apoio parlamentar do 5 Estrelas e da Liga. Conte garantiu que vai manter-se alinhado com Bruxelas, o que talvez alivie hoje os mercados italianos. Os receios em torno de um potencial governo em Itália liderado pelos partidos Movimento 5 Estrelas e Liga têm estado a penalizar fortemente as acções e as obrigações do país. A ponto de, na semana passada, terem desaparecido do mercado obrigacionista 5,4 mil milhões de euros, um valor nunca antes visto numa só semana.

Os investidores estarão igualmente atentos à Turquia, que ontem anunciou um aumento dos juros para travar a queda da lira – que atingiu um novo mínimo histórico face ao dólar. O banco central do país decidiu subir uma das principais taxas de juro de 13,5% para 16,5%, isto no dia em que a lira turca chegou a desvalorizar 5,09% face ao dólar, para um novo mínimo histórico. Depois de anunciada a subida dos juros, a tendência inverteu-se, com a lira a recuperar 0,43%. Será que hoje mantém a tendência? No mês de Maio, a lira caiu em todas as sessões, à excepção de três, depois de o presidente Recep Tayyip Erdogan ter dito que pretende assumir uma maior responsabilidade pela política monetária do país se vencer as eleições de 24 de Junho.  Desde final de 2017, a lira acumula uma queda de 17,1%. Os investidores estão preocupados com o sobreaquecimento da economia, numa altura em que a taxa de inflação está próxima dos 11%.


 

Sector automóvel na mira de novas tarifas da Administração Trump

O sector automóvel estará hoje em destaque nos mercados accionistas, atendendo a uma nova ameaça proteccionista por parte do presidente dos EUA.

Um responsável da Casa Branca disse à Reuters que Donald Trump está a ponderar impor novas tarifas sobre os carros importados por questões de "segurança nacional" – a mesma justificação dada quando se tratou do aço e do alumínio.


 

Responsáveis de política monetária analisam tecnologia e mercados

Os bancos regionais da Reserva Federal norte-americana acolhem uma conferência de dois dias sobre tecnologias, que tem hoje início em Dallas. Entre os intervenientes contam-se os presidentes das Fed regionais de Atlanta, Raphael Bostic; de Dallas, Robert Kaplan; de Filadélfia, Patrick Harker; e de Chicago, Charles Evans.

Outros responsáveis de política monetária marcarão hoje presença no Fórum de Mercados promovido pelo Banco de Inglaterra (BoE) e que tem lugar em Londres. Entre os oradores incluem-se o governador do BoE, Mark Carney, o presidente da Fed de Nova Iorque, William Dudley, e o CEO da Autoridade Britânica de Conduta Financeira, Andrew Bailey.


 

Imobiliário e subsídios de desemprego nos EUA em destaque

São vários os indicadores económicos que serão conhecidos hoje. Em destaque estará o sector imobiliário nos Estados Unidos. O Departamento do Comércio divulga a evolução da venda de casas usadas, em Abril. Depois de terem aumentado 1,1% no mês anterior, a estimativa dos economistas é de que se tenham praticamente inalteradas, com o ritmo de compras a aproximar-se dos níveis de 2007. Ainda nos EUAserão também hoje divulgados os dados sobre os pedidos de subsídio de desemprego, na semana passada [anterior: 222 mil].

Na Alemanha teremos o Índice GfK, que mede a confiança dos consumidores, para Junho [anterior: 10,8 pontos; estimativa: 10,8 pontos]. Ainda na Europa, destaque para as vendas a retalho no Reino Unido.

 

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