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Bolsa de Lisboa tem arranque tímido. Jerónimo Martins pressiona ao cair 1,23%
Com cinco cotadas a subir, sete a descer e três inalteradas, o PSI arranca na linha d'água, a valorizar uns leves 0,02%. Acabou depois por inverter para o vermelho, igualando a tendência que domina esta manhã na Europa.
A bolsa de Lisboa pintou-se de verde claro na manhã desta segunda-feira, com o principal índice português a avançar uns muito ténues 0,02% para os 6.355,88 pontos. Das 15 cotadas que compõem o PSI, cinco avança, sete caem e três mantêm-se inalteradas.
O BCP, a EDP Renováveis e a Galp Energia são os três pesos pesados que, mesmo com subidas curtas, mantêm o índice à tona.
O banco português lidera a tabela, a somar 0,56%, depois de, na semana passada, o Banco Central Europeu ter baixado os requisitos de capital regulatório ao BCP, o que significa que o regulador está mais confiante na saúde económica da instituição bancária.
Já a EDP Renováveis avança 0,25%, após ter comunicado ao mercado, esta manhã, a venda de portefólio solar em Espanha. Por sua vez, a Galp sobe 0,21%, em contraciclo com o petróleo, que desvaloriza nos mercados internacionais.
Ainda no verde estão a Semapa e a Sonae, a avançar 0,44% e 0,33% respetivamente.
Em sentido inverso, a Jerónimo Martins é a empresa que mais pressiona o PSI, com uma queda de 1,23%. Na semana passada a maior retalhista da bolsa nacional anunciou que decidiu adiar para março a abertura da marca de lojas Biedronka na Eslováquia.
A cair estão também a Nos (-0,44%), a Altri (-0,38%), a Corticeira Amorim (-0,37%) - numa queda técnica já que entra hoje em ex-dividendo -, a Mota-Engil (-0,07%), a EDP e a Navigator, ambas a cerder 0,06%. Com a mesma cotação de fecho de sexta-feira mantinham-se, na abertura, a REN, a Ibersol e os CTT.
Depois de abrir na linha d'água, o PSI não conseguiu manter os ligeiros ganhos, invertendo para perdas nos minutos seguintes e igualando o resto das principais praças da Europa, pintadas a vermelho no arranque da sessão.
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