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Grupo EDP em minímos de mais de quatro anos empurra Lisboa para o vermelho

O principal índice nacional acompanhou a tendência na Europa numa sessão em que foi pressionado pelas duas cotadas da família EDP. O BCP, a Galp e a Jerónimo Martins impediram maiores quedas.

A principal montra do mercado acionista português valorizou 16,1% em 2023, incluindo os dividendos distribuídos aos acionistas.
Tiago Sousa Dias
13 de Dezembro de 2024 às 16:53
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O principal índice nacional encerrou a sessão desta sexta-feira em queda, em linha com as restantes congéneres europeias, numa sessão em que os pesos pesados da família EDP foram os que mais pesaram.

O PSI recuou 0,11% para 6.354,36 pontos, com sete cotadas em alta, seis em baixa e duas inalteradas, a Ibersol e a Semapa.

A registar a maior queda esteve a EDP Renováveis que caiu 2,82% para 9,805 euros e a EDP que desceu 1,92% para 3,171 euros. As duas cotadas desceram assim a minímos de março de 2020, ou seja, mais de quatro anos.

A Corticeira Amorim encerrou o pódio das quedas ao desvalorizar 0,73% para 8,18 euros.

Por sua vez, a Navigator deslizou 0,06% para 3,452 euros, mesmo depois da Renta 4 Sab ter revisto em alta a recomendação e o preço-alvo da cotada para os próximos 12 meses.

A impedir maiores quedas esteve o BCP que avançou 1,16% para 0,4458 euros, depois de o Banco Central Europeu ter reduzido os requisitos de capital do banco para 2025. Também a Galp somou 0,59% para 17 euros, acompanhando os preços do petróleo que seguem a caminho de uma valorização semanal em torno dos 3%.

Já a Jerónimo Martins avançou 0,27% para 18,76 euros.

A Mota-Engil liderou os ganhos ao subir 1,51% para 2,82 euros. A construtora tem vindo a recuperar gradualmente do tombo de mais de 11% de 5 de dezembro, causada pela pressão dos "short sellers" sobre as ações da empresa.

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