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BCP e Mota-Engil mantêm PSI-20 em terreno negativo

O principal índice da praça de Lisboa continua a negociar no vermelho, ainda que aliviando um pouco a queda registada no arranque da sessão. No resto da Europa, o Stoxx 600 está a negociar em alta ligeira estando os restantes índices a oscilarem entre perdas e valorizações ligeiras.

Miguel Baltazar/Negócios
20 de Maio de 2015 às 12:38
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A bolsa de Lisboa continua a negociar no vermelho ainda que aliviando a desvalorização registada no início da manhã. O PSI-20 desce 0,29% para os 6.116,54 pontos, com dez empresas em queda, sete em alta e uma inalterada. No resto da Europa, o sentimento é misto. O Stoxx 600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, soma 0,10%, numa altura em que os principais índices espanhol, britânico e holandês negoceiam em alta ligeira. Já o principal índice da praça grega soma mais de 1%. Por outro lado, os índices de França, Alemanha e Itália registam quedas ligeiras.

 

Um dos acontecimentos a marcar o dia nos mercados está a notícia de que a Altice vai comprar 70% da empresa norte-americana de serviços por cabo Suddenlink Communications. O acordo para a aquisição da Suddenlink avalia a empresa em 9,1 mil milhões de dólares, colocando-a na sétima posição do ranking das maiores empresas de serviços por cabo dos Estados Unidos, segundo o comunicado da Altice, citado pela Bloomberg.

 

Recorde-se que a Altice vai também ficar com a PT Portugal. Com efeito, a Oi acordou recentemente a venda da PT Portugal à Altice por uma soma de 7,4 mil milhões de euros. O regulador da concorrência europeu já deu "luz verde" a esta alienação, com a imposição da venda dos activos em Portugal (Cabovisão e Oni). As acções da Altice disparam mais de 7%.

 

Por cá, os títulos do BCP e da Mota-Engil são os que mais pressionam a praça nacional. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado recuam 1,10% para 8,98 cêntimos, isto depois de esta terça-feira, a Fitch ter cortado o "rating" do BCP em dois níveis. Ainda na banca, o BPI, cuja classificação foi apenas reduzida num nível por esta agência, desce 0,34% para 1,474 euros. Já o Banif perde 2,63% para 0,74 cêntimos. A notação financeira Banif foi cortada em quatro níveis por parte da Fitch.

 

A penalizar o comportamento da praça nacional estão também os títulos da Mota-Engil, que caem 4,39% para 2,763 euros. Esta evolução das acções da construtora tem lugar depois de esta terça-feira a empresa ter anunciado uma quebra de 53,7% nos lucros do primeiro trimestre deste ano. O resultado líquido da construtora totalizou 3,3 milhões de euros entre Janeiro e Março, um valor que ficou aquém do previsto pelos analistas do CaixaBI. As estimativas do banco de investimento apontavam para um aumento de 9% do lucro, para 8,0 milhões de euros.

 

Ainda na construção, a Teixeira Duarte desce 2,02% para 63,1 cêntimos.

 

Em queda acentuada estão também os títulos da PT SGPS, que descem 3,99% para 48,1 cêntimos, tendo já esta manhã negociado nos 47,8 cêntimos – o valor mais baixo de sempre. Por outro lado, a Nos soma 0,85% para 6,845 euros.

 

Na energia, a EDP Renováveis perde 0,71% para 6,70 euros e a EDP cede 0,11% para 3,605 euros. A Galp Energia soma 0,22% para os 11,425 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, soma 1,30% para 64,85 dólares por barril. A REN cresce 0,88% para 2,755 euros.

 

No retalho, a Jerónimo Martins cede 0,27% para 13,04 euros e a Sonae desce 0,95% para 1,25 euros.

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