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BCP anima bolsa nacional com escalada de 8,55%
A bolsa nacional fechou em terreno positivo, sustentada sobretudo pelo BCP e pela EDP, a acompanhar o movimento das restantes praças europeias.
O resto da Europa esteve também a negociar no verde, impulsionada por vários factores. A venda de casas novas nos Estados Unidos atingiu em Abril o nível mais alto dos últimos oito anos, o que reforça a boa saúde da economia norte-americana e deixa os investidores mais confortáveis perante uma subida de juros por parte da Fed.
A impulsionar as praças do Velho Continente esteve também o aumento da confiança dos empresários alemães e o acordo alcançado esta madrugada no Eurogrupo relativamente à libertação da segunda tranche da ajuda à Grécia no âmbito do terceiro programa de resgate.
Esta quarta-feira, foi ainda revelado que a confiança dos empresários alemães aumentou mais do que o esperado, um dado que está a contribuir para o optimismo dos investidores. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganhou 1,29% para 349,6 pontos.
"Para além de um conjunto de bons indicadores que têm sido revelados, como a robustez surpreendente do imobiliário norte-americano e a confiança empresarial na Alemanha, está neste momento a ser atribuída menor probabilidade do Reino Unido sair da União Europeia", refere o Millennium ib, acrescentando que "o compromisso de reformas assumido pela Grécia e a valorização do preço do petróleo dão um impulso adicional".
Por cá, o PSI-20 encerrou a somar 1,31%, para 4.938,60 pontos, com 17 cotadas em alta e uma em baixa.
O BCP foi o título que mais contribuiu para a boa performance do índice de referência nacional, a disparar 8,55% para 0,033 euros. O BPI, por seu lado, avançou 0,35%, para 1,163 euros.
Também a EDP esteve a ajudar à tendência positiva da praça lisboeta, a ganhar 1,08% para fechar a valer 2,91 euros.
No mesmo sector, a EDP Renováveis registou um acréscimo de 0,16% para 6,842 euros, e a REN somou 0,42% para se fixar nos 2,66 euros.
A empresa liderada por Rodrigo Costa concretizou ontem, 24 de Maio, uma operação de emissão de obrigações, tendo colocado 550 milhões de euros em títulos com maturidade a sete anos e alcançado uma taxa de juro final a rondar os 1,81%. Um prémio baixo, com a procura dos investidores a atingir o dobro da oferta.
A Jerónimo Martins foi outra das cotadas que animou a sessão desta quarta-feira. A retalhista dona do Pingo Doce pulou 0,95% para 14,33 euros. A Sonae, por seu lado, somou 0,87% para 0,93 euros.
A Pharol também teve um bom desempenho, fechando a ganhar 3,28% para 0,126 euros. Isto depois de ontem ter confirmado o pagamento de um dividendo de três cêntimos a partir de 9 de Junho.
A Nos, por seu turno, foi a única cotada do PSI-20 a encerrar em baixa. Recuou 0,77%, fechando a valer 2,40 euros.
(notícia actualizada às 16:54)