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REN paga juro de 1,81% para obter 550 milhões de euros

A operação chegou ao fim. A REN colocou 550 milhões de euros em dívida a sete anos, aceitando pagar uma taxa de juro de cerca de 1,81%. Isto numa operação em que a procura foi o dobro da oferta.

O Haitong avalia as acções da REN em 3,20 euros, o que implica um potencial de valorização 20%. A recomendação é de comprar.

A empresa que gere a rede energética em Portugal continua a transaccionar em bolsa a desconto face às suas congéneres, refere o Haitong, que destaca a avaliação “atractiva” da REN, que paga um “dividendo seguro”.

O banco de investimento assinala que o desconto da REN face às congéneres alargou-se em 2014 e permanece perto de máximos históricos ao nível do rácio EV/EBITDA. O Haitong  destaca que está prestes a chegar à maturidade uma obrigação com custos elevados, pelo que a descida dos custos financeiros deverá contribuir para um crescimento acima de 10% nos lucros em 2017. “Actualmente, o maior risco que vemos na REN é o alargamento da taxa extraordinária sobre os activos energéticos”, refere o “research”.
Miguel Baltazar
24 de Maio de 2016 às 12:13
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A REN já concluiu a emissão de obrigações. Com a operação concretizada esta terça-feira, 24 de Maio, a cotada nacional colocou 550 milhões de euros em títulos com maturidade a sete anos, tendo alcançado uma taxa de juro final a rondar os 1,81%. Um prémio baixo, com a procura dos investidores a atingir o dobro da oferta.

A empresa liderada por Rodrigo Costa (na foto) lançou a emissão de obrigações esta manhã, tendo já concluído a operação. O valor colocado ascendeu mesmo a 550 milhões de euros, como tinha sido já avançado pela Bloomberg, sendo que o prémio pago fixou-se em 158 pontos base acima da taxa "mid-swap" de referência para a maturidade a sete anos. Assim, a taxa de juro final deverá rondar os 1,81%.

Significativa foi a procura dos investidores pelos títulos emitidos. Esta ascendeu a 1.100 milhões de euros, um montante que representa o dobro da oferta concedida pela REN. Esta operação foi liderada pelo JPMorgan e pelo Société Générale, com o apoio do CaixaBI, ING e Mediobanca.

Esta é a primeira emissão de dívida da REN desde Fevereiro de 2015, quando colocou 300 milhões de euros em obrigações a dez anos. Mas ainda na segunda-feira, 23 de Maio, a empresa liderada por Rodrigo Costa concluiu uma operação de recompra de dívida. O objectivo era retirar do mercado até 300 milhões de euros em dívida com juros mais elevados. Por agora, os resultados ainda não são conhecidos.

Em alta continuam a negociar as acções da REN. Naquela que é a terceira sessão consecutiva de ganhos para a cotada nacional, os títulos estão, actualmente, a valorizar 0,38% para 2,63 euros.


(Notícia actualizada às 12:16, com mais informação)

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