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Subida da banca impulsiona bolsa de Lisboa

O aumento da confiança dos empresários alemães, a par das palavras de Mario Draghi - a garantir que o BCE pode avançar para a compra de dívida soberana - estão a ajudar à valorização das principais praças europeias.

Bruno Simão/Negócios
18 de Novembro de 2014 às 12:16
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A bolsa de Lisboa segue a valorizar na sessão desta terça-feira, 18 de Novembro. O PSI-20 está a subir 0,67% para 5.213,41 pontos com 14 cotadas em alta e quatro em baixa.

 

As principais bolsas europeias também estão a somar. Madrid (1,10%), Londres (0,48%), Paris (0,74%) e Frankfurt (1,15%) seguem em terreno positivo depois de dados hoje divulgados revelarem que a confiança dos investidores alemães subiu pela primeira vez este ano.

 

As palavras de Mario Draghi também estão a contribuir para o aumento da confiança dos investidores, depois do presidente do Banco Central Europeu ter garantido ontem que a sua instituição está disposta a fazer tudo ao seu alcance para ajudar a economia da Zona Euro.

 

Ao mesmo tempo, abriu a porta à compra de dívida pública pela autoridade monetária, isto é, um programa semelhante ao "quantitative easing" da Reserva Federal norte-americana.

 

De regresso a Lisboa, destaque para os ganhos da banca. O BCP sobe 2,18% para 7,97 cêntimos e o Banif soma 1,52% para 0,67 cêntimos.

 

O BPI valoriza 1,20% para 1,437 euros, um dia depois de Fernando Ulrich ter dito que a instituição tem "condições" para comprar o Novo Banco. "Pensamos que é uma oportunidade que pode vir a ser muito interessante", declarou Fernando Ulrich na segunda-feira, 18 de Novembro.

 

Na energia, destaque para os ganhos da REN e da Galp que sobem 1,23% para 2,47 euros e 0,99% para 11,205 euros respectivamente.


Esta valorização acontece depois das duas companhias terem recusado pagar a contribuição extraordinária sobre o sector energético, preferindo assim contestar a legalidade da medida.

 

Um dia depois de Isabel dos Santos ter alterado as suas propostas para a oferta pública de aquisição (OPA) da PT SGPS, a empresa perde 0,07% para 1,444 euros.

 

O regulador de bolsa, CMVM, veio a público avisar Isabel dos Santos que o valor de 1,35 euros por acção "não está em conformidade" com a regulação que define que o valor a oferecer deve ser o mais elevado entre o maior preço pago pelo oferente e o preço médio ponderado das acções nos seis meses anteriores ao anúncio. 

 

Já a Mota-Engil ganha 1,01% para 3,989 euros. O grupo liderado por Gonçalo Moura Martins anunciou no final da passada semana que vai lançar a Mota-Engil África em bolsa ainda este mês, na praça de Amesterdão. 

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