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Aumento de capital leva Sonae Indústria a nova descida de 14%

As acções da Sonae Indústria estão a negociar em bolsa com os direitos de subscrição das novas acções incorporados até quinta-feira. Segunda-feira arranca o aumento de capital a 1 cêntimo. Os títulos seguem nos 7 cêntimos.

Paulo Duarte
05 de Novembro de 2014 às 11:18
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As acções da Sonae Indústria continuam em queda livre. Desde que foi anunciado o aumento de capital a 1 cêntimo que os títulos seguem no vermelho. Esta segunda-feira, as acções estão a negociar em torno dos 7 cêntimos.

 

Normalmente, neste tipo de operações, as acções ajustam quando deixam de incorporar os direitos de subscrição das novas acções. E, daí, tendem a aproximar-se do valor dos novos títulos (1 cêntimo). Neste momento, as acções estão nos 6,8 cêntimos, já que incorporam ainda a participação no aumento de capital. Até ao fecho da sessão de amanhã, 6 de Novembro.

 

Neste momento, as acções afundam 13,58% mas já estiveram a resvalar mais de 18% para os 6,6 cêntimos. Na quinta-feira, antes de revelado que o preço de subscrição das novas acções seria de 1 cêntimo, as acções já cotadas seguiam nos 35,3 cêntimos. Entretanto afundaram 49%, depois 54% e ontem cederam 2%. Há uma forte pressão vendedora, já que têm trocado de mãos mais de um milhão de títulos nas últimas quatro sessões, muito acima da média semestral, que se fica abaixo das 300 mil acções por dia.

 

No final da sessão de 6 de Novembro, os direitos serão destacados do valor da acção. E a partir de dia 11, os direitos podem ser transaccionados em bolsa – como as acções. Os accionistas que mantiverem estes direitos podem subscrever as novas acções, tendo em conta o rácio de 107,1428571428571. Mas há quem possa adquirir os direitos – e assim ter direito às novas acções. O período de subscrição das novas acções compreende-se entre 11 e 24 de Novembro.

 

O aumento de capital, a concretizar para reduzir o endividamento da empresa, será feito com a emissão de 15 mil milhões de novas acções. Até aqui, o capital da empresa do grupo Sonae é constituído por 140 milhões de títulos. Cada nova acção é emitida a valer 1 cêntimo. O rácio de cálculo aplicado será de 107,1428571428571 novas acções ordinárias por cada 1 acção ordinária detida.

 

A Efanor, de Belmiro de Azevedo, comprometeu-se a ficar com metade do novo capital a ser emitido. Ou seja, vai manter a sua participação maioritária de 51%, caso todas as novas acções sejam subscritas - vai investir até 75 milhões de euros. Se mais ninguém subscrever os novos títulos, passará a ser imputada ao empresário uma participação superior a 90% - o que não a levará a tirar a empresa de bolsa. 

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