Notícia
Apostas na bolsa contra a Jerónimo Martins voltam a aumentar
As posições curtas na retalhista voltaram a aumentar, numa semana em que o regulador polaco multou de novo a sua operação no país.
O fundo de investimento londrino Marshall Wace LLP voltou a aumentar ligeiramente as posições curtas - as chamadas apostas contra [apostas na queda dos preços] ou "shorts" - na Jerónimo Martins para os 0,5% nesta quinta-feira, numa semana em que a empresa portuguesa foi alvo de nova multa por parte da autoridade da concorrência polaca.
Esta é a única posição curta, nesta altura, na empresa que é dona do Pingo Doce e da Biedronka, na Polónia. A comunicação anterior dava conta de uma posição de 0,49%.
E foi precisamente de Varsóvia que chegou uma multa de 723 milhões de zlotys (163 milhões de euros) para a retalhista, por alegadamente "impor alguns descontos de forma arbitrária", principalmente aos fornecedores de frutas e produtos hortícolas, já depois da entrega dos produtos.
Segundo a acusação, divulgada esta segunda-feira, 14 de dezembro, o grupo de origem portuguesa terá faturado mais de 135 milhões de euros com estas práticas abusivas de descontos que, nos casos mais extremos, ultrapassam 20% do volume de negócios gerado com a retalhista, tendo prejudicado mais de 200 produtores.
A empresa portuguesa disse que iria impugnar judicialmente "com toda a força, argumentos e empenho".
Depois destas notícias, algumas casas de investimento, como é o caso da JB Capital, cortaram a recomendação e o preço-alvo para a Jerónimo Martins. A JB Capital reduziu a avaliação das ações de 16,30 euros para 15,90 euros, citando precisamente a multa imposta pelo regulador polaco.
Os analistas do CaixaBank/BPI mantiveram para já a recomendação de neutral e o preço-alvo de 16,35 euros, mas alertam que estas são "notícias negativas" para a Jerónimo Martins, uma vez que o impacto é "relevante" e porque pode ter implicações no negócio da companhia no mercado polaco.
Esta é a única posição curta, nesta altura, na empresa que é dona do Pingo Doce e da Biedronka, na Polónia. A comunicação anterior dava conta de uma posição de 0,49%.
Segundo a acusação, divulgada esta segunda-feira, 14 de dezembro, o grupo de origem portuguesa terá faturado mais de 135 milhões de euros com estas práticas abusivas de descontos que, nos casos mais extremos, ultrapassam 20% do volume de negócios gerado com a retalhista, tendo prejudicado mais de 200 produtores.
A empresa portuguesa disse que iria impugnar judicialmente "com toda a força, argumentos e empenho".
Depois destas notícias, algumas casas de investimento, como é o caso da JB Capital, cortaram a recomendação e o preço-alvo para a Jerónimo Martins. A JB Capital reduziu a avaliação das ações de 16,30 euros para 15,90 euros, citando precisamente a multa imposta pelo regulador polaco.
Os analistas do CaixaBank/BPI mantiveram para já a recomendação de neutral e o preço-alvo de 16,35 euros, mas alertam que estas são "notícias negativas" para a Jerónimo Martins, uma vez que o impacto é "relevante" e porque pode ter implicações no negócio da companhia no mercado polaco.