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EDP em ex-dividendo leva PSI-20 a cair quase 1%

A bolsa nacional encerrou em terreno negativo, num dia em que as bolsas da Europa estiveram divididas, a negociar com uma tendência mista. A contribuir para a queda estiveram a EDP a EDP Renováveis que negociaram hoje sem direito ao dividendo.

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20 de Maio de 2013 às 16:57
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O índice bolsista português encerrou esta segunda-feira em terreno negativo, pressionado pelo desconto do dividendo da EDP e da EDP Renováveis.

 

O PSI-20 recuou 0,76% para 6.069,12 pontos, com oito cotadas em alta, 10 em queda e duas inalteradas. As restantes praças europeias estão a negociar em terreno positivo, com excepção para o ASE/FTSE, o MIBTEL, e o IBEX, os índices bolsistas grego, italiano, e espanhol.

 

A queda do índice português é determinada pelo ajuste das acções da EDP e da EDP Renováveis, que estão a negociar a partir de hoje sem direito ao dividendo. A empresa liderada por António Mexia recuou 6,22% para 2,474 euros, sendo que está a descontar o dividendo de 18,5 cêntimos. A EDP Renováveis também desconta hoje o dividendo de quatro cêntimos e deslizou 1,46% para 4,05 euros.

 

Somando o dividendo de ambas as empresas à cotação de hoje, a EDP fechou em terreno positivo e a EDP Renováveis em terreno negativo.

 

Também a pressionar o PSI-20 esteve a Zon, que depreciou 0,92% para 3,462 euros.

 

A impedir maiores quedas na bolsa estiveram os pesos pesados Jerónimo Martins e Portugal Telecom, que apreciaram 0,71% e 0,85% para 17,12 euros e 3,567 euros, respectivamente.

 

A Galp Energia apreciou 0,56% para 12,535 euros, apesar de notícias que dão conta que a operadora do poço de um projecto de exploração em que a Galp Energia tem uma participação encontrou dificuldades que podem tornar mais dispendioso o processo de extracção de petróleo, uma notícia que os analistas do BPI consideram ter impacto “neutral a negativo” nas acções da empresa liderada por Ferreira de Oliveira. 

 

Na banca, BES e BCP terminaram o dia com as suas acções inalteradas, num dia em que os presidentes destes bancos apelaram aos líderes europeus para que parem de “brincar com o fogo”, em entrevista ao “Financial Times”, alertando para a eventual propagação de um “vírus de Chipre”.

 

Nota: No dia em que uma cotada passa a negociar em bolsa sem direito ao dividendo, as acções sofrem um ajuste correspondente ao valor da remuneração. Esta descida de valor afecta o comportamento do índice em que a cotada está integrada, pelo que o Negócios noticia a variação real das acções e não a verificada após o ajuste do dividendo. Serve esta nota para esclarecer os leitores do Negócios, que têm levantado diversas dúvidas sobre esta matéria.

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