Notícia
China vai deixar de construir centrais de carvão no estrangeiro
O presidente chinês, Xi Jinping, confirmou na Assembleia das Nações Unidas a intenção da China de chegar à neutralidade carbónica "antes de 2060" e atingir um máximo de emissões "antes de 2030".
22 de Setembro de 2021 às 07:31
A China vai deixar de construir centrais a carvão no estrangeiro para lutar contra o aquecimento global, anunciou o presidente chinês, Xi Jinping, ao discursar na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
"A China vai reforçar o seu apoio aos outros países em desenvolvimento, para favorecer as energias verdes, e vai deixar de construir centrais de carvão no estrangeiro", disse, durante um discurso por vídeo, que tinha sido gravado.
Várias organizações não governamentais têm pressionado Pequim a deixar de financiar estes projetos no estrangeiro.
O enviado dos EUA para as alterações climáticas, John Kerry, tinha ido mais longe, durante uma viagem à China, no início deste mês, estimando que a construção permanente de centrais de carvão no país asiático ameaça reduzir a nada os esforços mundiais de luta contra as alterações climáticas.
Na ocasião disse ter solicitado aos dirigentes chineses que parassem totalmente com estas construções, "para não arruinar a capacidade do mundo atingir a neutralidade carbónica até 2050".
Xi reafirmou os compromissos chineses: neutralidade carbónica "antes de 2060" e atingir um máximo de emissões "antes de 2030".
"A China vai reforçar o seu apoio aos outros países em desenvolvimento, para favorecer as energias verdes, e vai deixar de construir centrais de carvão no estrangeiro", disse, durante um discurso por vídeo, que tinha sido gravado.
O enviado dos EUA para as alterações climáticas, John Kerry, tinha ido mais longe, durante uma viagem à China, no início deste mês, estimando que a construção permanente de centrais de carvão no país asiático ameaça reduzir a nada os esforços mundiais de luta contra as alterações climáticas.
Na ocasião disse ter solicitado aos dirigentes chineses que parassem totalmente com estas construções, "para não arruinar a capacidade do mundo atingir a neutralidade carbónica até 2050".
Xi reafirmou os compromissos chineses: neutralidade carbónica "antes de 2060" e atingir um máximo de emissões "antes de 2030".