Notícia
Lisboa acredita que Web Summit vai trazer novos residentes à cidade
Contrariar a "monocultura do turismo" e aproveitar as lacunas da oferta imobiliária lisboeta. O Web Summit trará novos residentes à capital, acredita à autarquia. Porque não para Alfama, onde predominam casas abaixo dos 60 metros quadrados, não apropriadas para famílias?
A Câmara de Lisboa acredita que o Web Summit, a conferência de empreendedorismo que terá lugar na cidade em Novembro, poderá permitir a captação de novos residentes para a cidade.
"Se o Web Summit tiver o sucesso que esperamos, que nos permita aumentar a comunidade de empreendedores estrangeiros fixados em Lisboa, eles vão ter de encontrar algum lugar para viver", afirmou Manuel Salgado.
O vereador para o Urbanismo da autarquia lisboeta falava esta terça-feira, 18 de Outubro, na segunda edição do "Observatório: O Imobiliário em Portugal", uma iniciativa do Jornal de Negócios e da Century 21. Um dos exemplos dados foi o de Alfama, onde predominam habitações com menos de 60 metros quadrados, que não estão preparadas para receber famílias.
Um cenário de conversão das casas para alugar a turistas não fica de fora para Manuel Salgado: "A grande vantagem do alojamento local é que recupera imóveis. Hoje são turistas, amanhã podem ser residentes permanentes".
O empreendedorismo – a par dos serviços de apoio às empresas, do turismo e do imobiliário – é um dos "quatro vectores essenciais" na estratégia da cidade. "Para nós, é um erro apostarmos na monocultura do turismo", lembrou o vereador.
Manuel Salgado recordou que só na freguesia de Arroios existem mais de sete mil cidadãos estrangeiros registados e que outra realidade em afirmação na capital é a dos residentes não permanentes. "Estamos num processo de transformação da cidade de Lisboa. Este processo de transformação é imparável e irreversível", posicionou.
Santa Maria Maior e Misericórdia também surgiram na conversa para provar que assistiam a um fenómeno de esvaziamento de população e, consequentemente, da reabilitação destas zonas. "Estamos a assistir ao preenchimento do vazio que havia no centro. É errado, na minha opinião, colocar tudo no mesmo saco do turismo", afirmou o vereador.
Ainda assim, Manuel Salgado revelou que nos últimos cinco anos o sector da hotelaria gerou um investimento total de 126 milhões de euros em Lisboa. Por sua vez, o impacto do Alojamento Local não ultrapassou os 27 milhões.
"Se o Web Summit tiver o sucesso que esperamos, que nos permita aumentar a comunidade de empreendedores estrangeiros fixados em Lisboa, eles vão ter de encontrar algum lugar para viver", afirmou Manuel Salgado.
Um cenário de conversão das casas para alugar a turistas não fica de fora para Manuel Salgado: "A grande vantagem do alojamento local é que recupera imóveis. Hoje são turistas, amanhã podem ser residentes permanentes".
O empreendedorismo – a par dos serviços de apoio às empresas, do turismo e do imobiliário – é um dos "quatro vectores essenciais" na estratégia da cidade. "Para nós, é um erro apostarmos na monocultura do turismo", lembrou o vereador.
Manuel Salgado recordou que só na freguesia de Arroios existem mais de sete mil cidadãos estrangeiros registados e que outra realidade em afirmação na capital é a dos residentes não permanentes. "Estamos num processo de transformação da cidade de Lisboa. Este processo de transformação é imparável e irreversível", posicionou.
Santa Maria Maior e Misericórdia também surgiram na conversa para provar que assistiam a um fenómeno de esvaziamento de população e, consequentemente, da reabilitação destas zonas. "Estamos a assistir ao preenchimento do vazio que havia no centro. É errado, na minha opinião, colocar tudo no mesmo saco do turismo", afirmou o vereador.
Ainda assim, Manuel Salgado revelou que nos últimos cinco anos o sector da hotelaria gerou um investimento total de 126 milhões de euros em Lisboa. Por sua vez, o impacto do Alojamento Local não ultrapassou os 27 milhões.