Notícia
Turismo cresce, mas menos. Há mais brasileiros e espanhóis e menos alemães e holandeses
A atividade turística em Portugal continua a crescer, mas a um ritmo mais demorado. Os dados de maio mostram que há mais turistas brasileiros e espanhóis e menos alemães e holandeses.
O turismo continuou a crescer em maio deste ano, ainda que a um ritmo mais moderado. Ao todo houve 2,6 milhões de hóspedes e 6,5 milhões de dormidas, correspondendo a variações homólogas de 7,7% e 3,9%, respetivamente, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 15 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Uma tendência que se tem notado desde o início do ano, e que se tem mantido, é o maior dinamismo do mercado interno do que do externo. "As dormidas de residentes cresceram 8,6% (16,1% em abril) e as de não residentes aumentaram 2,5% (8,5% no mês anterior)", assinala o INE. Os proveitos estão a crescer em todas as regiões.
No acumulado até maio, o número de hóspedes no setor do alojamento turístico aumentou 6,6% ao passo que as dormidas cresceram 4,1%. A estada média caiu 2,3%, principalmente devido aos hóspedes estrangeiros.
É possível perceber que a desaceleração da procura externa por turismo em Portugal se deve principalmente a três mercados: o alemão, o francês e o holandês. Até maio, as dormidas de alemães desceram 7,3%, as de franceses 2,4% e as de holandeses 6,8%.
Por outro lado, a procura tem aumentado noutros mercados - o que permite continuar a crescer -, como é o caso dos britânicos cujas dormidas aumentaram 2,5% até maio, após um período de receio sobre o impacto do Brexit no turismo nacional.
Mas o "destaque", assinalado pelo INE, vai para os turistas espanhóis cujas dormidas aumentaram 9,4% desde o início do ano. Há ainda os crescimentos de mercados mais pequenos (na ótica de Portugal) como o brasileiro (9%), o chinês (17,1%), o norte-americano (20,8%) e o canadiano (16,8%).
Lisboa e Porto absorvem dois terços das dormidas em hostels
Até maio, os estabelecimentos designados como hostel representaram 23,1% das dormidas em alojamento local e 3% das dormidas totais.
"As dormidas em hostel concentraram-se principalmente nas regiões da AM Lisboa (54,6% do total no país), com destaque para o município de Lisboa (46,3% do total nacional), no Norte (24,2%), com destaque para o município do Porto (17,0% do total global)", explica o gabinete de estatísticas, o que equivale a cerca de dois terços do total.
Já no segmento de alojamento local, que cresceu 12,1% nos primeiros cinco meses do ano, Lisboa e Porto representaram 34,4% e 12,7% do total, respetivamente.
Uma tendência que se tem notado desde o início do ano, e que se tem mantido, é o maior dinamismo do mercado interno do que do externo. "As dormidas de residentes cresceram 8,6% (16,1% em abril) e as de não residentes aumentaram 2,5% (8,5% no mês anterior)", assinala o INE. Os proveitos estão a crescer em todas as regiões.
É possível perceber que a desaceleração da procura externa por turismo em Portugal se deve principalmente a três mercados: o alemão, o francês e o holandês. Até maio, as dormidas de alemães desceram 7,3%, as de franceses 2,4% e as de holandeses 6,8%.
Por outro lado, a procura tem aumentado noutros mercados - o que permite continuar a crescer -, como é o caso dos britânicos cujas dormidas aumentaram 2,5% até maio, após um período de receio sobre o impacto do Brexit no turismo nacional.
Mas o "destaque", assinalado pelo INE, vai para os turistas espanhóis cujas dormidas aumentaram 9,4% desde o início do ano. Há ainda os crescimentos de mercados mais pequenos (na ótica de Portugal) como o brasileiro (9%), o chinês (17,1%), o norte-americano (20,8%) e o canadiano (16,8%).
Lisboa e Porto absorvem dois terços das dormidas em hostels
Até maio, os estabelecimentos designados como hostel representaram 23,1% das dormidas em alojamento local e 3% das dormidas totais.
"As dormidas em hostel concentraram-se principalmente nas regiões da AM Lisboa (54,6% do total no país), com destaque para o município de Lisboa (46,3% do total nacional), no Norte (24,2%), com destaque para o município do Porto (17,0% do total global)", explica o gabinete de estatísticas, o que equivale a cerca de dois terços do total.
Já no segmento de alojamento local, que cresceu 12,1% nos primeiros cinco meses do ano, Lisboa e Porto representaram 34,4% e 12,7% do total, respetivamente.