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Importações sobem seis vezes mais que exportações em julho

Os mais recentes dados divulgados pelo INE confirmam o agravamento do desequilíbrio na balança comercial de bens. A compra de aviões ao exterior continua a penalizar as contas e a França foi o maior parceiro comercial neste mês.

Miguel Baltazar
09 de Setembro de 2019 às 11:28
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As exportações de bens em Portugal aumentaram 1,3% em julho (3%, excluindo os combustíveis e lubrificantes), o que representa um ritmo seis vezes inferior ao crescimento verificado nas importações de mercadorias (7,9%) neste mês, anunciou o Instituto Nacional de Estatística.

 

No destaque à imprensa divulgada esta segunda-feira, 9 de setembro, o organismo liderado por Francisco Lima destaca "o acréscimo de 27,9% nas importações de material de transporte", sobretudo na rubrica referente maioritariamente a aviões, que contribuiu 4,2 pontos percentuais para a taxa de variação homóloga total.

 

Prosseguindo o desequilíbrio que já se tinha acentuado na primeira metade do ano, com o crescimento das importações a triplicar o aumento das exportações, o défice da balança comercial de bens atingiu 1.751 milhões de euros em julho, isto é, mais 452 milhões face ao mesmo mês de 2018.



No campo das exportações, os fornecimentos industriais (3,9%) foram os que mais subiram no mês em análise, embora todas as grandes categorias económicas tenham aumentado as vendas, excetuando os combustíveis e lubrificantes. Em termos de mercados, em valor, França foi o que teve o maior aumento (10,8%) nas compras e também nas vendas (67%) a Portugal, que dispararam 320 milhões de euros, detalhou o INE.

Dos dez maiores mercados de destino para as mercadorias portuguesas em 2018, em metade foram registados recuos nas transações, em relação a julho do ano passado. Em termos percentuais, Angola teve o mais acentuado (-12,2%), mas os mais penalizadores, em euros, foram Espanha (22 milhões), que é o maior mercado externo, o Reino Unido (21 milhões) e a Alemanha (17 milhões).

(Notícia atualizada pela última vez às 12:00 com a análise por mercados) 

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