Notícia
Trabalho foi principal motivo para viagens ao estrangeiro
As viagens de trabalho foram a principal razão para as deslocações dos portugueses ao estrangeiro. Cá dentro, a visita a familiares e amigos foi o principal motivo, o que levou a que as dormidas fossem maioritariamente em casas particulares.
Os portugueses viajaram menos no primeiro trimestre deste ano tanto dentro do país como para fora. No conjunto foram feitas 1,6 milhões de viagens, menos 57,6% que no primeiro trimestre do ano passado.
Segundo dados divulgados esta terça-feira, 27 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), com base no inquérito às deslocações de residentes, as viagens em território nacional representam 97% das deslocações efetuadas pelos portugueses, o que ainda assim compara com os 97,4% do quarto trimestre de 2020. As viagens ao estrangeiros pesaram apenas 3% do total, fruto das 46,8 mil viagens realizadas.
Dentro de Portugal o decréscimo no primeiro trimestre deste ano foi de 53,3% face ao período homólogo, altura em que a pandemia afetou apenas metade do mês de março. Este ano o trimestre foi todo vivido com restrições, ainda assim março já representou este ano uma subida de 32,9% face a março do ano passado, nas viagens em Portugal, com quedas homólogas de 65,5% e 68,5% em janeiro e fevereiro deste ano.
Já nas deslocações ao estrangeiro, o primeiro trimestre deste ano representou uma que da 89,5% face ao período homólogo do ano passado e de 90,3% face ao quarto trimestre.
Por outro lado, poucas deslocações foram por lazer ou férias. De acordo com os dados do INE, as visitas à família ou a amigos justificam a maior parte das viagens. No primeiro trimestre, esta razão correspondeu a 750,7 mil viagens, ou seja, 47,3% do total. O lazer, recreio ou férias justificou 415,8 mil viagens, ou 26,2% do total. As viagens por motivos profissionais ou de negócios justificam 227,3 mil deslocações, o que representa uma subida do seu peso para 14,3% do total. Estas deslocações por trabalho foram, mesmo, a razão número um para as viagens ao estrangeiro.
Uma vez que as visitas a familiares e amigos foram o principal motivo de viagem interna, nota-se por outro lado que as dormidas em hotéis e similares caiu em 15,7 pontos para 5,5% do total, optando-se pelo alojamento particular gratuito em 88,7% das dormidas.
No primeiro trimestre de 2021, cada turista residente dormiu, em média, 7,16 noites nas viagens realizadas (+53,0%).
Na organização de viagens, 4,7% foram feitas via internet, o valor mais baixo dos últimos anos, diz o INE que contabiliza em 38% o recurso à internet para deslocações ao estrangeiros e 3,7% no país.
Segundo dados divulgados esta terça-feira, 27 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), com base no inquérito às deslocações de residentes, as viagens em território nacional representam 97% das deslocações efetuadas pelos portugueses, o que ainda assim compara com os 97,4% do quarto trimestre de 2020. As viagens ao estrangeiros pesaram apenas 3% do total, fruto das 46,8 mil viagens realizadas.
Já nas deslocações ao estrangeiro, o primeiro trimestre deste ano representou uma que da 89,5% face ao período homólogo do ano passado e de 90,3% face ao quarto trimestre.
Por outro lado, poucas deslocações foram por lazer ou férias. De acordo com os dados do INE, as visitas à família ou a amigos justificam a maior parte das viagens. No primeiro trimestre, esta razão correspondeu a 750,7 mil viagens, ou seja, 47,3% do total. O lazer, recreio ou férias justificou 415,8 mil viagens, ou 26,2% do total. As viagens por motivos profissionais ou de negócios justificam 227,3 mil deslocações, o que representa uma subida do seu peso para 14,3% do total. Estas deslocações por trabalho foram, mesmo, a razão número um para as viagens ao estrangeiro.
Uma vez que as visitas a familiares e amigos foram o principal motivo de viagem interna, nota-se por outro lado que as dormidas em hotéis e similares caiu em 15,7 pontos para 5,5% do total, optando-se pelo alojamento particular gratuito em 88,7% das dormidas.
No primeiro trimestre de 2021, cada turista residente dormiu, em média, 7,16 noites nas viagens realizadas (+53,0%).
Na organização de viagens, 4,7% foram feitas via internet, o valor mais baixo dos últimos anos, diz o INE que contabiliza em 38% o recurso à internet para deslocações ao estrangeiros e 3,7% no país.