Notícia
Companhias aéreas asiáticas usam "mimos" para manter passageiros de elite a bordo
As companhias aéreas asiáticas têm recorrido a estratégias como workshops ou jantares para manter a elite de passageiros frequentes interessada, numa altura em que as restrições de viagens continuam na Ásia.
10 de Agosto de 2021 às 11:43
Na Ásia, as viagens internacionais afundaram 96% devidos às restrições nas deslocações para conter a covid-19. Mas, numa altura em que as restrições aos voos se prolongam já para os 18 meses, algumas companhias aéreas do continente estão a recorrer a estratégias alternativas para manter a elite de passageiros frequentes do seu lado - mesmo que estes não possam levantar voo para viagens internacionais.
Segundo a agência Reuters, cerca de 5% destes passageiros frequentes viajam em primeira classe. Este tipo de passageiro representa 30% das receitas resultados de viagens internacionais, segundo dados da IATA.
Perante este cenário, companhias como a australiana Qantas Airways, a Singapore Airlines ou a Cathay Pacific Airways querem manter os passageiros do seu lado, já a pensar na altura de regresso de viagens.
De acordo com a Reuters, uma das estratégias usadas por estes companhias tem sido a extensão do estatuto de cliente de elite por dois anos. Este tipo de opção permite aceder a espaços específicos nos aeroportos, mais longe da confusão, ou acesso prioritário a lugares nos voos. Segundo a responsável da Qantas, Olivia Wirth, a extensão deste estatuto terá sido importante para os clientes. "Em muitos casos trabalharam durante anos para atingir estes estatutos elevados, portanto era muito importante para nós que continuemos a ser leal ao cliente tal como eles foram leais connosco em anos anteriores", disse à Reuters.
Com menos pessoas para aceder aos lounges nos aeroportos, a Qantas já organiza jantares em Sidney para este tipo de clientes, com celebridades como chefs de cozinha.
Já a Singapore Airlines tem apostado no mundo virtual, recorrendo a provas de vinho online, workshops de bem-estar ou mesmo aulas de arte ou de como fazer café em casa. Com menos voos, os clientes elite têm também acesso a ofertas como a experiência da refeição da primeira classe em casa.
Mas não são só as companhias interessadas em continuar com este cliente. Há também passageiros que estão a manter os gastos com cartões de crédito que, através de parcerias, permitem acumular milhas com compras. A indústria receava que os consumidores pudessem trocar este tipo de cartões de crédito por outras opções, como aquelas que permitem "cashback", já que as viagens foram reduzidas. Mas esse cenário não aconteceu, conta a Reuters.
Segundo a agência Reuters, cerca de 5% destes passageiros frequentes viajam em primeira classe. Este tipo de passageiro representa 30% das receitas resultados de viagens internacionais, segundo dados da IATA.
De acordo com a Reuters, uma das estratégias usadas por estes companhias tem sido a extensão do estatuto de cliente de elite por dois anos. Este tipo de opção permite aceder a espaços específicos nos aeroportos, mais longe da confusão, ou acesso prioritário a lugares nos voos. Segundo a responsável da Qantas, Olivia Wirth, a extensão deste estatuto terá sido importante para os clientes. "Em muitos casos trabalharam durante anos para atingir estes estatutos elevados, portanto era muito importante para nós que continuemos a ser leal ao cliente tal como eles foram leais connosco em anos anteriores", disse à Reuters.
Com menos pessoas para aceder aos lounges nos aeroportos, a Qantas já organiza jantares em Sidney para este tipo de clientes, com celebridades como chefs de cozinha.
Já a Singapore Airlines tem apostado no mundo virtual, recorrendo a provas de vinho online, workshops de bem-estar ou mesmo aulas de arte ou de como fazer café em casa. Com menos voos, os clientes elite têm também acesso a ofertas como a experiência da refeição da primeira classe em casa.
Mas não são só as companhias interessadas em continuar com este cliente. Há também passageiros que estão a manter os gastos com cartões de crédito que, através de parcerias, permitem acumular milhas com compras. A indústria receava que os consumidores pudessem trocar este tipo de cartões de crédito por outras opções, como aquelas que permitem "cashback", já que as viagens foram reduzidas. Mas esse cenário não aconteceu, conta a Reuters.