Notícia
Companhia aérea japonesa serve refeições de luxo em avião parado na pista
As companhias aéreas estão entre as empresas mais afetadas pela pandemia da covid-19 e dão largas à criatividade para tentar obter receitas. A maior transportadora aérea japonesa começou esta quarta-feira a servir refeições de luxo num avião em plena pista do aeroporto de Tóquio.
02 de Abril de 2021 às 16:00
Com os aviões em terra por falta de passageiros e limitações nas viagens internacionais, a All Nippon Airways, a maior companhia aérea japonesa, iniciou esta quarta-feira, 31 de março, uma nova forma de obter receitas.
Os clientes podem comer uma refeição de luxo a bordo de um avião parado na pista do aeroporto de Haneda, em Tóquio. Mas não se pense que se trata da "comida de avião". A companhia aérea oferece refeições de luxo num Boeing 777 que designa por "restaurante alado".
E os preços são exorbitantes: uma refeição num lugar de primeira classe custa 59.800 ienes (cerca de 460 euros ao câmbio atual) e em executiva o preço é de 29.800 ienes (229 euros).
Cleared for lunch: Japanese airline serves £390 in-flight meals on parked planes
All Nippon Airways’ first-class meals on grounded jets is latest industry wheeze to claw back revenue lost in Covid crisis
Os clientes escolhem a refeição previamente, podendo escolher entre um menu japonês ou um menu internacional. Entre os pratos possíveis contam-se bacalhau negro com miso de Quioto, tofu e carne cozida; bife Wagyu com mostarda de vinho Kobe; ou bisque de robalo e marisco servido com sake, vinho de ameixa ou champanhe Krug.
"Foi uma refeição deliciosa. Fico contente por o meu filho ter gostado também", disse Yosuke Kimoto, de 42 anos, à agência noticiosa Kyodo News. Kimoto almoçou com o seu filho de 14 anos na opção de executiva.
No primeiro dia foram servidos 60 almoços e 60 jantares a bordo do avião "estacionado" no aeroporto da capital japonesa.
A companhia aérea vai disponibilizar a possibilidade de comer a bordo da aeronave em 22 ocasiões este mês, com cada refeição a ter uma duração máxima de aproximadamente três horas.
A All Nippon Airways não é, contudo, pioneira neste "novo mercado". Em outubro do ano passado, a Singapore Airlines começou a servir refeições em dois Airbus A380 parados no aeroporto Changi, em Singapura. Os bilhetes esgotaram em menos de meia hora apesar do preço de cerca de 423 euros para comer numa suite de luxo com a possibilidade de ver um filme. Os preços em classe económica eram de apenas 35 euros.
Mas as refeições de avião revelaram-se surpreendemente populares. A All Nippon Airways começou a vender a vender online as refeições de classe económica em voos internacionais em dezembro passado e rapidamente esgotaram.
Até 12 de março, a companhia aérea nipónica vendeu 264 mil sortidos de refeições - que incluem 12 refeições e custam 9 mil ienes (69 euros) - e faturou 18,3 milhões de euros.
Também a British Airways começou esta semana a vender refeições de primeira classe para entrega ao domicílio. A companhia aérea britânica vence "kits" de quatro pratos para duas pessoas por 80 libras (94 euros), podendo os clientes optar por pratos de peixe, carne ou vegetarianos. Entre os pratos contam-se salmão escocês fumado com molho de mostarda, bochechas de vaca estufadas, uma seleção de queijos e um bolo de chocolate negro e licor de laranja.
Também a finlandesa Finnair começou a vender refeições de classe executiva num supermercado perto do aeroporto de Helsínquia em outubro do ano passado. A opção revelou-se um sucesso, tendo as refeições em take-away, com um preço de 12,9 euros, esgotado diversas vezes.
Os clientes podem comer uma refeição de luxo a bordo de um avião parado na pista do aeroporto de Haneda, em Tóquio. Mas não se pense que se trata da "comida de avião". A companhia aérea oferece refeições de luxo num Boeing 777 que designa por "restaurante alado".
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All Nippon Airways’ first-class meals on grounded jets is latest industry wheeze to claw back revenue lost in Covid crisis
Os clientes escolhem a refeição previamente, podendo escolher entre um menu japonês ou um menu internacional. Entre os pratos possíveis contam-se bacalhau negro com miso de Quioto, tofu e carne cozida; bife Wagyu com mostarda de vinho Kobe; ou bisque de robalo e marisco servido com sake, vinho de ameixa ou champanhe Krug.
"Foi uma refeição deliciosa. Fico contente por o meu filho ter gostado também", disse Yosuke Kimoto, de 42 anos, à agência noticiosa Kyodo News. Kimoto almoçou com o seu filho de 14 anos na opção de executiva.
No primeiro dia foram servidos 60 almoços e 60 jantares a bordo do avião "estacionado" no aeroporto da capital japonesa.
A companhia aérea vai disponibilizar a possibilidade de comer a bordo da aeronave em 22 ocasiões este mês, com cada refeição a ter uma duração máxima de aproximadamente três horas.
A All Nippon Airways não é, contudo, pioneira neste "novo mercado". Em outubro do ano passado, a Singapore Airlines começou a servir refeições em dois Airbus A380 parados no aeroporto Changi, em Singapura. Os bilhetes esgotaram em menos de meia hora apesar do preço de cerca de 423 euros para comer numa suite de luxo com a possibilidade de ver um filme. Os preços em classe económica eram de apenas 35 euros.
Mas as refeições de avião revelaram-se surpreendemente populares. A All Nippon Airways começou a vender a vender online as refeições de classe económica em voos internacionais em dezembro passado e rapidamente esgotaram.
Até 12 de março, a companhia aérea nipónica vendeu 264 mil sortidos de refeições - que incluem 12 refeições e custam 9 mil ienes (69 euros) - e faturou 18,3 milhões de euros.
Também a British Airways começou esta semana a vender refeições de primeira classe para entrega ao domicílio. A companhia aérea britânica vence "kits" de quatro pratos para duas pessoas por 80 libras (94 euros), podendo os clientes optar por pratos de peixe, carne ou vegetarianos. Entre os pratos contam-se salmão escocês fumado com molho de mostarda, bochechas de vaca estufadas, uma seleção de queijos e um bolo de chocolate negro e licor de laranja.
Também a finlandesa Finnair começou a vender refeições de classe executiva num supermercado perto do aeroporto de Helsínquia em outubro do ano passado. A opção revelou-se um sucesso, tendo as refeições em take-away, com um preço de 12,9 euros, esgotado diversas vezes.