Notícia
Receitas turísticas deste ano vão atingir metade do valor de 2019
As receitas turísticas do conjunto deste ano deverão totalizar cerca de 9 mil milhões de euros, o equivalente a metade do valor que foi alcançado em 2019, último ano recorde do turismo português.
As receitas turísticas do conjunto deste ano deverão totalizar cerca de metade do valor que foi alcançado em 2019, antes da pandemia e o último ano recorde do turismo português. A expectativa é avançada pela secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, que admite que o verão foi melhor do que o esperado.
"Na apresentação do plano de reativação do turismo, em maio, perspetivámos ter, este ano, 50% das receitas de 2019, o que deverá concretizar-se, em linha com os restantes países europeus", afirmou a governante, à margem da conferência A World For Travel, que decorre esta quinta-feira e sexta-feira em Évora. "Até tivemos um verão melhor do que pensávamos", acrescentou.
Portugal fechou o ano de 2019, recorde-se, com receitas turísticas totais de perto de 18,3 mil milhões de euros, o valor mais alto de que há registo, naquele que foi o último de um ciclo de dez anos consecutivos de crescimento.
A confirmar-se a expectativa do Governo, as receitas turísticas deste ano deverão totalizar cerca de 9 mil milhões de euros, o que representará um crescimento superior a 18% em relação às receitas alcançadas no ano passado, que foi fortemente afetado pela pandemia.
Turismo em excesso tem de ser "gerido"
Ainda durante a conferência, o ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, falou na necessidade de "gerir" o turismo em excesso, em vez de adotar medidas de restrição.
"Antes da pandemia, havia queixas do excesso de turismo e do impacto que este tinha no centro das cidades, em zonas naturais protegidas. Pensávamos se não devíamos restringir a circulação de viajantes pelo mundo, dado o impacto que tem no nosso planeta", começou por referir o ministro, numa intervenção gravada.
E acrescentou: "Agora que o turismo desapareceu, percebemos que, de facto, gostamos de viajar e que o impacto do turismo, em termos económicos e de criação de empregos, é uma oportunidade para o bem. Percebemos que este problema do excesso de turismo precisa de ser gerido". Para isso, defende, deve ser feita uma "melhor gestão de recursos, com a utilização digital", ao mesmo tempo que deve haver uma "maior diversificação de destinos e gestão de fluxos turísticos".
"Na apresentação do plano de reativação do turismo, em maio, perspetivámos ter, este ano, 50% das receitas de 2019, o que deverá concretizar-se, em linha com os restantes países europeus", afirmou a governante, à margem da conferência A World For Travel, que decorre esta quinta-feira e sexta-feira em Évora. "Até tivemos um verão melhor do que pensávamos", acrescentou.
A confirmar-se a expectativa do Governo, as receitas turísticas deste ano deverão totalizar cerca de 9 mil milhões de euros, o que representará um crescimento superior a 18% em relação às receitas alcançadas no ano passado, que foi fortemente afetado pela pandemia.
Turismo em excesso tem de ser "gerido"
Ainda durante a conferência, o ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, falou na necessidade de "gerir" o turismo em excesso, em vez de adotar medidas de restrição.
"Antes da pandemia, havia queixas do excesso de turismo e do impacto que este tinha no centro das cidades, em zonas naturais protegidas. Pensávamos se não devíamos restringir a circulação de viajantes pelo mundo, dado o impacto que tem no nosso planeta", começou por referir o ministro, numa intervenção gravada.
E acrescentou: "Agora que o turismo desapareceu, percebemos que, de facto, gostamos de viajar e que o impacto do turismo, em termos económicos e de criação de empregos, é uma oportunidade para o bem. Percebemos que este problema do excesso de turismo precisa de ser gerido". Para isso, defende, deve ser feita uma "melhor gestão de recursos, com a utilização digital", ao mesmo tempo que deve haver uma "maior diversificação de destinos e gestão de fluxos turísticos".