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Portugueses viajam cada vez mais, mas ainda não ultrapassam pré-pandemia

Entre abril e junho os residentes em Portugal realizaram 5,5 milhões de viagens, um aumento de mais de 50% em comparação com o ano anterior, mas ainda abaixo dos números de 2019, revela o INE. Além disso, 85% da procura turística aconteceu em território nacional.

A retirada de Portugal das listas verdes do Reino Unido e da Alemanha levou a centenas de cancelamentos de reservas na hotelaria.
Nuno Alfarrobinha
27 de Outubro de 2022 às 12:13
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No segundo trimestre deste ano os residentes em Portugal realizaram 5,5 milhões de viagens, o que representa um aumento de 52,2% face ao mesmo período do ano passado, mas ainda menos 1,7% relativamente a 2019, o ano anterior ao início da pandemia de Covid-19.


Os números são do Instituto Nacional de Estatística, que divulgou esta quinta-feira os dados sobre a procura turística dos residentes. E os números mostram, também, que as viagens em território nacional corresponderam a 85,9% das deslocações, num total de 4,7 milhões, um aumento de 34,9% relativamente a 2021, mas ainda 0,9% abaixo quando comparado com o segundo trimestre de 2019.


Já as viagens com destino ao estrangeiro, depois de um período de paragem que chegou a ser total, cresceram 592,8%, mas ainda 6,5% abaixo dos níveis de 2019, totalizando 774,2 mil viagens. 


E foi sobretudo por  "lazer, recreio ou férias" que as pessoas viajaram no 2.º trimestre de 2022, tendo realizado 2,6 milhões de deslocações, mais 49,9% que no ano anterior e menos 3,7% face ao mesmo período de 2019. A "visita a familiares ou amigos" conduziu à realização de 2,1 milhões de viagens, 38,0% do total e também muito acima do ano anterior - mais 44,4%. 


Idas para hotéis já em níveis pré-covid

Refira-se ainda que, de acordo com o INE, os "hotéis e similares" concentraram 31,7% das dormidas resultantes das viagens turísticas entre abril e junho deste ano, reforçando a sua representatividade (+15,2 p.p.). 


Além disso, voltaram aos níveis pré-pandémicos, com um crescimento de 0,2 p.p. face ao segundo trimestre de 2019. Já o "alojamento particular gratuito" manteve-se como a principal opção para os portugueses, representando 62,1% das dormidas, mas com uma redução de 14,8 p.p. 


A internet foi o meio mais utilizado na organização das deslocações, tendo sido a opção em 26,9% dos casos (+12,7 p.p.). No caso das viagens para o estrangeiro, o recurso à internet aconteceu em 71,9% das viagens, sendo que em território nacional 19,5% das reservas foram feitas online. 
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