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Hotéis Vila Galé crescem 13% nas receitas em 2017
O grupo está a preparar a abertura de três novos hotéis em 2018 mas prevê que, neste novo ano, o crescimento da facturação não se dê a um ritmo tão acelerado.
O grupo Vila Galé fechou o ano de 2017 com uma facturação de 106 milhões de euros nos hotéis portugueses. O indicador revela uma subida de 13% face ao ano anterior.
O desempenho é justificado por uma "diversificação dos canais de distribuição", com mais vendas directas, explicou o administrador Gonçalo Rebelo de Almeida. "O ano correu relativamente bem, sem grandes euforias", resumiu.
Em Portugal, o grupo conta com 21 hotéis, onde conseguiu garantir 965 mil quartos ocupados em 2017. "Crescemos em todos os hotéis e em todas as regiões", informou.
No Brasil, a outra geografia onde a cadeia hoteleira se encontra presente, o crescimento nas receitas não foi além dos 2%, para os 265 milhões de reais (cerca de 67 milhões de euros).
Assim, de forma global, o grupo Vila Galé registou receitas na ordem dos 173 milhões de euros no ano que passou. O segundo maior grupo hoteleiro português antevê um crescimento mais contido em 2018 nas suas receitas: "na ordem dos 5% ou 6%".
Em território português, os nacionais continuam a representar a maior procura, de 40%. As maiores evoluções são sentidas na procura brasileira e americana.
Para este ano está prevista a abertura de três novas unidades, criando 100 empregos em Portugal e 450 no Brasil. Junta-se a inauguração de dois novos restaurantes Massa Fina, dedicado à gastronomia italiana, no Algarve e um novo conceito dedicado ao café.
Sintra vê inaugurar o Vila Galé Sintra, uma unidade dedicada ao estilo de vida saudável em Abril. O mês seguinte traz o Vila Galé Collection Braga, que resulta da reabilitação do complexo do antigo hospital de São Marcos.
Do outro lado do Atlântico, previsivelmente em Setembro, o Vila Galé Touros, um "resort" com mais de 500 quartos, abre as suas portas. "Cada estado brasileiro é como abrir um novo país", compara o administrador.
Para 2019 estão marcadas as inaugurações de novos hotéis na Serra da Estrela e Elvas, este último no âmbito do programa Revive. Como o que está em causa é a recuperação de património público, as "questões de licenciamento [são] mais demoradas", explica Gonçalo Rebelo de Almeida.
Com uma carteira de projectos futuros avaliada em cerca de 80 milhões de euros, não fica fechada a porta para novos negócios. "Daqui para a frente logo se verá. Não estamos parados", assegurou.
O grupo Vila Galé dedica-se também à área dos vinhos e dos azeites, sob a marca Santa Vitória, onde registou um crescimento de 12%, engarrafando mais de um milhão de garrafas.