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Hotéis preveem taxa de ocupação de 56% no Natal e até 75% no Réveillon

As perspectivas de ocupação dos hotéis para o período do Natal estão ligeiramente acima do ano passado, segundo um inquérito da AHP. Já para a passagem de ano, subiram 14% com a Madeira a liderar. Os preços seguem a trajetória ascendente, à excepção da Madeira.

Numa altura em que ainda não são conhecidas as medidas para dezembro, o “réveillon” é uma incógnita.
Ricardo Almeida
19 de Dezembro de 2023 às 16:40
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Os hoteleiros estão confiantes de que os períodos do Natal e do Réveillon deste ano vão superar os de 2022 em termos de taxa de ocupação e de preços. As conclusões são do inquérito realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) apresentado esta terça-feira.

As reservas feitas até 10 de dezembro, data do inquérito, levam o setor a esperar uma média de ocupação entre 44% a 56% na época natalícia - de 22 a 26 de dezembro -, o que corresponde a um aumento de 6 pontos percentuais face aos números alcançados no ano passado.

"As expectativas estão dentro do que foi concretizado em 2022", sublinhou Cristina Siza Vieira, presidente executiva da associação na apresentação do estudo. 

Quanto ao preço médio, é esperado um aumento de 14% para 135 euros. Neste campo, Lisboa é a região com "um crescimento mais substancial", passando de uma média de 134 para 169 euros. Apenas o Norte, Açores e Madeira registaram ligeiras descidas.

Questionados sobre os três principais mercados emissores, Espanha, EUA e Reino Unido lideram o ranking. "Mas 72% dos inquiridos apontou Portugal como um dos principais mercados", comentou Cristina Siza Vieira.

No Réveillon, as expectativas para as taxas de ocupação são mais robustas: entre 58% a 75%, um aumento de 14% face ao ano passado. E aqui, "sem surpresa, a campeã é a Madeira", acrescentou.

Na Madeira, os inquiridos apontam para 87% de reservas, um valor que compara com a taxa de ocupação de 76% registada em 2022. 

Nas previsões para a passagem de ano, o crescimento mais modesto é registado nos Açores, nas restantes regiões do país está alinhado com os valores do período homólogo.

Para este dias - de 30 de dezembro a 2 de janeiro - a média dos preços situa-se em 169 euros, o que traduz um aumento de 5 euros. Este aumento mais ligeiro pode ser explicado pela queda dos preços na Madeira de 268 euros para 250 euros. Uma tendência que a CEO da AHP diz ainda não conseguir explicar.

No que toca aos principais mercados, o ranking é idêntico ao do Natal: Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. A  surpresa no inquérito veio da Madeira, com 15% a destacarem os escandinavos entre os principais hóspedes.
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