Notícia
Web Summit: Este ano, houve menos hotéis com taxas de ocupação superiores a 90%
Durante a edição deste ano do Web Summit houve menos hotéis com taxas de ocupação acima dos 91%. E os portugueses passaram a ser o segundo principal mercado, destronando o Reino Unido. EUA continuam a liderar.
Os números oficiais da Web Summit apontam para um pouco mas de 70 mil participantes este ano, um valor em linha com o registado em 2018, por exemplo, e superior aos 40 mil que vieram até Lisboa em 2021 - após o confinamento. Porém, este aumento não se refletiu no aumento das taxas de ocupação da totalidade dos hotéis.
De acordo com um inquérito realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), longe vão os tempos em que a realização da cimeira tecnológica quase que esgotava grande parte das unidades hoteleiras em Lisboa.
A maioria dos inquiridos (78%) apontou para uma ocupação média de 81%, e houve menos hotéis com taxas de ocupação acima dos 91%. Enquanto em 2022 cerca de 82% dos inquiridos registou ocupações entre 91% a 100%, este ano o número baixou para 57%. Esta evolução poderá significar que os participantes poderão, por exemplo, estar a procurar outras soluções de dormidas.
Já no que toca aos preços, durante o período em análise - de 13 a 16 de novembro -, aumentaram 13% para uma média de 237 euros em Lisboa. Comparando com 2019, a subida é de 53%.
Alargando o perímetro de pesquisa, na Área Metropolitana de Lisboa a média de preços situou-se em 221 euros, mais 15% face a 2022 e mais 56% comparando com 2019.
A estada média manteve-se em duas noites, e os norte-americanos continuaram a ser o principal mercado emissor. A surpresa foi a subida do mercado nacional para segundo lugar, destronando o Reino Unido - que caiu para terceiro. Os hóspedes franceses também registaram uma grande quebra.
Questionados sobre se tinham notado algum impacto nas reservas após as declarações de Paddy Cosgrave, ex-CEO da Web Summit, sobre Israel, o que levou ao cancelamento de várias empresas - incluindo das gigantes Amazon, Google e Meta -, 77% responderam que não.
De acordo com um inquérito realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), longe vão os tempos em que a realização da cimeira tecnológica quase que esgotava grande parte das unidades hoteleiras em Lisboa.
Já no que toca aos preços, durante o período em análise - de 13 a 16 de novembro -, aumentaram 13% para uma média de 237 euros em Lisboa. Comparando com 2019, a subida é de 53%.
Alargando o perímetro de pesquisa, na Área Metropolitana de Lisboa a média de preços situou-se em 221 euros, mais 15% face a 2022 e mais 56% comparando com 2019.
A estada média manteve-se em duas noites, e os norte-americanos continuaram a ser o principal mercado emissor. A surpresa foi a subida do mercado nacional para segundo lugar, destronando o Reino Unido - que caiu para terceiro. Os hóspedes franceses também registaram uma grande quebra.
Questionados sobre se tinham notado algum impacto nas reservas após as declarações de Paddy Cosgrave, ex-CEO da Web Summit, sobre Israel, o que levou ao cancelamento de várias empresas - incluindo das gigantes Amazon, Google e Meta -, 77% responderam que não.