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Confederação do Turismo pede que apoios cheguem “com a máxima urgência”

As medidas de apoio às empresas devem ser anunciadas “com maior previsibilidade” e as que já foram anunciadas devem chegar “com a máxima urgência”, diz a Confederação do Turismo de Portugal, que alerta para a necessidade de “medidas de médio e longo prazo”.

João Miguel Rodrigues
24 de Julho de 2021 às 11:01
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"As medidas não podem ser anunciadas a conta gotas. Só com medidas de médio e longo prazo é possível garantir estabilidade às empresas. Não podemos viver em constante incerteza, sem saber com o que podemos contar nos próximos meses", afirma a Confederação do Turismo de Portugal (CTP).


Em comunicado, a entidade que reúne as associações representativas do setor do turismo avisa que "é urgente que os apoios sejam finalmente desbloqueados" e que cheguem ao terreno "com a máxima urgência". 


O Governo anunciou, no início deste mês, um conjunto de apoios que, lamenta a CTP, "até agora ainda não chegaram aos empresários", sendo que "é urgente a implementação do plano para reativar o Turismo, que prevê um investimento superior a 6 mil milhões". 


"Não basta ao Governo anunciar, é preciso concretizar", sustenta a organização liderado por Francisco Calheiros. "Estamos praticamente no final do mês de julho e as empresas enfrentam inúmeras dificuldades devido aos vários constrangimentos que ainda existem decorrentes da pandemia" adianta o empresário, no mesmo comunicado.

 

Além da concretização dos vários apoios anunciados no plano para reativar o Turismo, a CTP avisa também para a necessidade de "manter as atuais condições do apoio extraordinário à retoma progressiva de atividade em empresas em situação de crise empresarial até ao final de 2021 e não apenas durante julho e agosto". 


Até à data, salienta a CTP, "não há retoma que permita o aligeirar destas medidas", sendo que a essas outras terão de se juntar. A CTP fala em "medidas estruturantes", como "a reativação do lay off simplificado, que permita manter os postos de trabalho; o apoio urgente e imediato à capitalização das empresas, bem como o reforço dos programas Apoiar em todas as suas vertentes" ou, ainda, a revisão da matéria das moratórias "além do final do ano de 2021".

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