Numa nota no Facebook, Bernardo Trindade, refereriu que “Portugal competiu até ao fim pela realização deste grande evento no nosso país. Fizemo-lo com competência e com a noção da importância para o turismo e para o golfe em Portugal”.

Deixando uma nota de apreço a todos os que trabalharam na candidatura portuguesa, o secretário de Estado do Turismo, que termina agora o seu mandato, garantiu que o País vai continuar a apoiar esta modalidade.

“O golfe é responsável por gerar mais de 500 milhões de euros de receitas turísticas de estrangeiros e empregar directa e indirectamente 100.000 pessoas em Portugal, sendo ainda um instrumento fundamental de combate à sazonalidade na nossa principal região turística”, acrescentou o responsável.

A candidatura de Portugal perdeu a "corrida" para a organização da Ryder Cup de golfe de 2018 para a França, foi hoje anunciado no Wentworth Club, em Surrey, Inglaterra.

Se Portugal tivesse sido escolhido para realizar a Ryder Cup, isso poderia induzir um efeito de aceleração económica entre 2010 e 2020 de 1.980 milhões de euros, por via da antecipação da a construção de projectos turísticos, segundo um estudo elaborado pela Deloitte.

A consultora avançou ainda que a este impacto acrescia um efeito de entrada antecipada de capitais estrangeiros nos primeiros 10 anos de 1.280 milhões, por via da antecipação da comercialização dos empreendimentos turísticos que foram abrandados devido à crise.

Em Portugal, o destino eleito havia sido a Herdade da Comporta, propriedade do Grupo Espírito Santo.