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Atividade turística em Portugal esteve "praticamente parada" em maio

O número de hóspedes e dormidas em estabelecimentos de turismo em Portugal voltou a sofrer quedas históricas em maio deste ano, devido ao impacto da covid-19 no turismo.

A Details venceu, no final do ano passado, um concurso para explorar o aldeamento turístico Vale da Lapa, detido pela Oitante.
DR
15 de Julho de 2020 às 11:11
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Se em abril o cenário para o turismo em Portugal tinha sido catastrófico, em maio não foi muito melhor. O Instituto Nacional de Estatística (INE) voltou a espelhar o impacto que a covid-19 está a ter neste setor, referindo que a atividade turística esteve "praticamente parada" no mês em análise. Registaram-se 149,8 mil hóspedes e 307 mil dormidas em unidades turísticas portuguesas.

Os valores representam quedas de 94,2% no caso dos hóspedes e de 95,3% nas dormidas, de acordo com o INE, relativamente ao mesmo período do ano passado. Em abril, essas reduções homólogas tinham sido de 97,7% e 97,4%, respetivamente.

De acordo com os dados agora divulgados pelo INE, cerca de 70,4% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes, que compara com 85% em abril. 

Os valores finais são ligeiramente mais alarmantes do que as estimativas iniciais do INE, que já antecipava que 70% dos estabelecimentos de alojamento turístico em Portugal terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes devido ao coronavírus. Na altura, o INE apontava para um total de 157,8 mil de hóspedes em Portugal, no mês de maio, e 324,3 mil dormidas.

O mercado interno teve um peso muito superior (74,3%) face aos visitantes estrangeiros, ao contribuir com 228,1 mil dormidas. Ainda assim, são menos 85,9% do que em maio do ano passado. Segundo o INE, a totalidade dos dezasseis principais mercados emissores registou "decréscimos expressivos". As maiores reduções registaram-se nos mercados britânico e irlandês (-99,4% em ambos), norte-americano (-99,3%) e francês (-99%).

Em termos de regiões visitadas, todas registaram decréscimos das dormidas superiores a 80%, com as maiores reduções a verificarem-se nos Açores (-99,7%) e na Madeira (-99,5%). No continente, o Alentejo (-84,3%) foi a região onde se registou menor diminuição.

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