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AL aplaude veto do Mais Habitação e diz que Governo “está sozinho na defesa do diploma”
A associação que representa o Alojamento Local congratula-se com o veto do Presidente da República ao pacote Mais Habitação e diz que esta decisão “dá uma oportunidade para o Governo parar e repensar este diploma” que traz mais “malefícios do que benefícios”.
Após ser conhecido o veto do Presidente da República aos Mais Habitação, a associação que representa o setor do Alojamento Local (ALEP) ficou um "misto de esperança renovada". Em comunicado, a associação sublinha que se congratula com a decisão e lembra que o Governo e o PS estão sozinhos nesta frente de batalha.
"Este veto do Senhor Presidente da República confirma aquela que tem sido a opinião de grande parte da sociedade portuguesa: o Programa Mais Habitação é um erro e o Governo e o PS estão totalmente isolados na defesa de uma lei que já mostrou trazer mais malefícios do que benefícios", refere Eduardo Miranda, presidente da Associação do
Alojamento Local em Portugal (ALEP).
E acrescenta que "várias entidades mostraram já publicamente o seu descontentamento com a lei, em particular, no que diz respeito ao ataque ao alojamento local". Críticas que advêm "desde as Câmaras Municipais, a Partidos Políticos da direita à esquerda, passando por entidades afetas ao Turismo, que incluem a Hotelaria, a Promoção Imobiliária, Associações de Senhorios Inquilinos. Como demonstrou a votação na Assembleia da República, não há ninguém do lado do Governo neste pacote Mais Habitação", reforçou.
Neste seguimento, a associação sublinha ainda que a decisão "atesta o peso das preocupações levantadas pela ALEP e pelo setor do alojamento local, junto das mais diversas entidades, nomeadamente a Presidência da República, e ressalta a importância vital da voz coletiva em defesa dos interesses de um setor que representa 40% das dormidas turísticas e 3,8% do PIB nacional".
"Embora num sistema de governação de maioria absoluta, vivemos em democracia, pelo que importa que os governantes reflitam sobre o que a sociedade pensa. Este veto, mais do que tudo, dá uma oportunidade para o Governo parar e repensar este diploma", conclui Eduardo Miranda.