Notícia
Aeroporto? "Sr. Primeiro-ministro: tem esta maioria absoluta, use-a"
Presidente da Confederação do Turismo faz apelo direto ao chefe de Governo. "Não podemos continuar com estudos, temos de decidir e já", afirma Francisco Calheiros.
O presidente da Confederação do Turismo de Portugal considera que "a questão do aeroporto não pode continuar". Falando na Cimeira do Turismo, Francisco Calheiros afirmou que o país "não pode continuar com estudos".
Lembrando o estudo da confederação que conclui que "a não decisão sobre o novo aeroporto tem um custo de no mínimo 7 mil milhões de euros, e uma perda de receita de 2 mil milhões de euros", Francisco Calheiros fez um apelo a António Costa, que estava sentado poucos metros à sua frente: "Fomos das primeiras organizações a congratular-se com o resultado das eleições. Senhor primeiro-ministro: tendo esta maioria absoluta, use-a!"
Calheiros afirmou ainda que "o Governo esteve bem no início da pandemia para apoiar as empresas", mas acompanhou o elogio de uma crítica: "infelizmente grande parte das medidas anunciadas pelo Governo ou ainda não chegaram à economia ou são insuficientes", lamentou, acrescentando que "as empresas precisam de medidas estruturais e não pontuais".
Calheiros deixou ainda outro aviso: "Temos sempre defendido o diálogo social", sublinhou, "mas desenganem-se os que pensam que estamos disponíveis para validar medidas tomadas fora da concertação social".
Lembrando o estudo da confederação que conclui que "a não decisão sobre o novo aeroporto tem um custo de no mínimo 7 mil milhões de euros, e uma perda de receita de 2 mil milhões de euros", Francisco Calheiros fez um apelo a António Costa, que estava sentado poucos metros à sua frente: "Fomos das primeiras organizações a congratular-se com o resultado das eleições. Senhor primeiro-ministro: tendo esta maioria absoluta, use-a!"
Calheiros deixou ainda outro aviso: "Temos sempre defendido o diálogo social", sublinhou, "mas desenganem-se os que pensam que estamos disponíveis para validar medidas tomadas fora da concertação social".