Notícia
Trabalhadores do Metro de Lisboa querem dinheiro da expansão para fundo de pensões
O Metro de Lisboa está a alienar património, como o terreno de Sete Rios, para financiar a expansão. A comissão de trabalhadores está contra, por defender que havia acordo para usar a valorização imobiliária para constituir um fundo de pensões, segundo o i.
Os funcionários do Metro de Lisboa estão contra a venda de terrenos para o financiamento da expansão. A comissão de trabalhadores defende, avança o jornal i, que o fim deveria ser a constituição de um fundo de pensões.
O i refere que há um protocolo assinado em 2003, entre o Metro e a Câmara Municipal de Lisboa, falando na cedência de parte dos terrenos de Sete Rios, com vista a valorização imobiliária e posterior constituição de um fundo de pensões, como complemento de reforma dos funcionários.
O entendimento da comissão de trabalhadores é que quaisquer verbas resultantes da venda dos terrenos deveriam servir para aquele fim, e não para financiar a expansão da rede, tendo por isso já enviado missivas ao Ministério das Finanças, do Ambiente (com tutela dos transportes), Câmara Municipal de Lisboa e Assembleia Municipal de Lisboa.
O Negócios noticiou, há duas semanas, que a empresa pública está a ponderar a venda de património imobiliário não estratégico, que suporte o investimento de 266 milhões de euros na expansão. Aí estão as instalações de Sete Rios, onde se encontravam antes oficiais do metropolitano e onde está agora o terminal rodoviário da Rede Expressos.
A comissão de trabalhadores está, também, contra a expansão do Metro através de uma linha circular (com a junção das linhas verde e amarela com a construção das estações de Santos e Estrela), criticando os "elevados custos" olhando para o custo por quilómetro a construir.