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Sines e fronteira serão ligadas por corredor piloto para comboios de 1.500 metros

O Plano Ferroviário Nacional prevê para o transporte de mercadorias novos corredores internacionais pelo Algarve e Trás-os-Montes. E admite no horizonte a possibilidade de ligação a Espanha e à Europa em bitola europeia.

A IP garante que as empreitadas em curso representam atualmente 57% do investimento do Ferrovia 2020, um plano que está concluído a 15%.
João Cortesão
17 de Novembro de 2022 às 16:47
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O Plano Ferroviário Nacional (PFN), apresentado esta quinta-feira, prevê na área do transporte de mercadorias a criação de novos corredores, designadamente um corredor piloto para comboios de maior comprimento (1.500 metros) entre Sines e a fronteira.

De acordo com o documento, que tem como horizonte indicativo o ano de 2050, estão ainda previstos novos corredores internacionais pelo Algarve e por Trás-os-Montes.

Segundo é referido, o objetivo nesta área passa ainda por "manter no horizonte a possibilidade de ligação a Espanha e à Europa em bitola europeia, mas preservando sempre continuidade das redes, a estudar num plano para a bitola".

Na área do transporte de mercadorias, estão atualmente em curso projetos de acesso aos portos e corredores internacionais, como a construção da nova linha Évora-Elvas, que encurta o trajeto dos portos de Sines, Setúbal e Lisboa até à fronteira do Caia, o acesso de comboios de 750 metros em todas as fronteiras ferroviárias, e a duplicação da capacidade de transporte por ferrovia através das fronteiras.

 

Para o aumento de capacidade e uniformização da rede principal está prevista a libertação de capacidade com a segregação de tráfegos no corredor Norte-Sul com linha de alta velocidade Porto-Lisboa, assim como uma rede principal apta para comboios de 750 metros, a eletrificação da totalidade da rede e a nova linha Sines-Grândola, que elimina constrangimentos ao peso dos comboios e cria redundância.


Em termos de redundâncias, o PFN refere ainda a nova travessia do Tejo no eixo Chelas-Barreiro, que elimina restrições ao tráfego de mercadorias na região de Lisboa, mas também a reabertura da linha do Alentejo entre Beja e Funcheira, que cria um corredor alternativo de acesso a Sines, e corredores alternativos em todos os principais eixos preparados para comboios de, pelo menos, 600 metros.

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