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Sindicato dos motoristas de combustíveis vai negociar subsídio de risco e seguro de vida
O acordo entre o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas e a ANTRAM, que representa as empresas do setor, prevê a negociação de subsídio de risco e seguros de vida específicos. Negociações serão mediadas pelo Governo.
A individualização da atividade no âmbito da tabela salarial, um subsídio de risco, formação especial, seguros de vida específicos e exames médicos específicos. São estes os princípios em que deverá assentar a negociação coletiva que, na sequência da greve dos motoristas de matérias perigosas vai agora avançar com as empresas do setor.
O acordo, negociado com a intervenção do Governo permitiu pôr fim, esta manhã de quinta-feira, à greve que já durava há três dias e que deixou em situação de rutura os postos de abastecimento de combustível do país.
A negociação coletiva deverá decorrer até 31 de dezembro deste ano e será conduzida por representantes do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas e da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), que representa as empresas do setor. As reuniões vão decorrer no Ministério das Infraestruturas e da Habitação e a mediar os trabalhos, "tendo em conta o interesse coletivo e a necessidade de garantir a satisfação das necessidades coletivas", estará um representante do Governo que, prevê o acordo, "terá por missão conduzir as negociações e atuar de forma a promover o acordo entre as partes".
Esta quinta-feira, logo ao início da manhã, Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, anunciou formalmente o fim da greve dos motoristas de transporte de matérias perigosas e avisou que a normalidade vai ser reposta nos próximos dias e de forma gradual.