Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Rodoviária do Tejo prepara redução de carreiras a partir de quinta-feira

A Rodoviária do Tejo vai suprimir, a partir de quinta-feira, algumas carreiras, fora das horas de maior procura, para tentar assegurar combustível para o transporte escolar na próxima semana, disseram fontes da empresa.

D.R.
17 de Abril de 2019 às 17:53
  • ...

Marco Henriques, da Direção Operacional (DOP) de Santarém da Rodoviária do Tejo, disse à Lusa que, se se mantiver a impossibilidade de abastecimento nos postos da região até terça-feira, mesmo reduzindo os serviços nos próximos dias, haverá "muita dificuldade" em assegurar o transporte dos alunos.

 

"Neste momento não há nenhuma bomba onde abastecer e as nossas reservas estão a ser usadas para as viaturas que fazem a ligação a Lisboa, mas estão a ficar reduzidas", disse.

 

Na área desta DOP - que abrange os concelhos de Santarém, Rio Maior, Alpiarça, Almeirim, Cartaxo e Azambuja -, a partir de quinta-feira, serão assegurados os transportes urbanos ao início da manhã e final do dia, mantendo-se apenas alguns dos restantes.

 

Nos interurbanos, serão assegurados apenas "os principais", com supressão em algumas zonas nos limites dos concelhos e ao meio do dia, adiantou.

 

Também a área da Direção Operacional de Torres Novas, que abrange os concelhos do Médio Tejo, está a preparar um aviso à população dando conta da supressão de várias carreiras a partir de quinta-feira e até segunda-feira, num esforço de "poupança de gasóleo", disse a sua responsável, Teresa Fernandes.

 

No caso da Ribatejana, que tem como pontos de origem os concelhos de Coruche, Benavente e Salvaterra de Magos, António Andrade disse à Lusa que a gestão vai ser feita dia a dia, tendo sido, para já, decidido manter os horários em "hora de ponta" e suprimir várias carreiras ao longo do dia de quinta-feira.

 

Segundo afirmou, não há combustível disponível nos postos de Coruche e de Salvaterra de Magos, estando a empresa a recorrer já às suas reservas, as quais terão que ser geridas para tentar que durem o máximo, na expectativa de que a situação se resolva nos próximos dias.

 

Orlando Ferreira, administrador da Rodoviária do Tejo (que abrange ainda a região Oeste e o distrito de Leiria), havia já declarado à Lusa que a empresa está "focada no regresso dos alunos às aulas, na terça-feira", e que o número de carreiras a suprimir "dependerá de as empresas de transportes fora de Lisboa e Porto serem incluídas nos serviços mínimos" e do número de dias de greve dos motoristas.

 

"Mesmo que a greve termine rapidamente, o reabastecimento vai demorar algum tempo a ser regularizado", alertou.

 

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

 

Ao final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a "situação de alerta" devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram definidos os serviços mínimos.

Ver comentários
Saber mais Marco Henriques Santarém Leiria Lisboa Rodoviária Alpiarça Almeirim Cartaxo Azambuja SNMMP Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas António Andrade Orlando Ferreira transporte rodoviário
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio