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Pedro Nuno Santos: "Pouco ficará do Ferrovia 2020 para depois de 2023"
No próximo ano a execução do plano de investimentos na infraestrutura ferroviária chegará aos 714 milhões de euros. Apesar do agravamento dos preços na construção, Pedro Nuno Santos garante que "nenhuma obra do Ferrovia 2020 ficará por fazer".
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, salientou esta segunda-feira, no Parlamento, que a execução do plano Ferrovia 2020 chegará aos 714 milhões de euros no próximo ano.
Na sua intervenção inicial, na audição no âmbito da proposta de Orçamento do Estado para 2023, o ministro avançou relativamente ao plano de investimentos na infraestrutura ferroviária que 15% dos projetos, no valor de 305 milhões, estão concluídos, sendo de valor equivalente os que falta lançar.
Já as empreitadas em contratação ou em curso somam 1.422 milhões.
"Vamos concluir o Ferrovia 2020 com sucesso. Pouco ficará para depois de 2023", disse o ministro das Infraestruturas, assegurando que "não faltará verbas para executar".
Pedro Nuno Santos salientou ser normal que o nível de execução deste programa de investimentos apresentado em 2016, que ultrapassa os 2 mil milhões de euros, "dispare no fim do programa". E garantiu que na atual conjuntura de subida dos preços dos materiais e mão de obra na construção se for necessário os preços serão revistos e "nenhuma obra do Ferrovia 2020 ficará por fazer"
Relativamente ao próximo ciclo de investimentos, previsto no PNI 2030, Pedro Nuno Santos indicou na apresentação aos deputados que no próximo ano a execução será de 38 milhões, sendo o valor global dos estudos e projetos – designadamente para a nova linha de alta velocidade – de 76 milhões de euros.