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Nuno Santos: “Não estamos do lado dos patrões nem dos trabalhadores. Estamos ao lado dos portugueses”
O ministro das Infraestruturas felicitou o sindicato independente dos motoristas por ter anunciado o fim da greve dos seus associados, aceitando regressar às negociações. E respondeu à críticas dos sindicatos, afirmando que o Governo não está a tomar partido de nenhum dos lados nesta greve, está apenas a defender os portugueses.
"Como sempre dissemos a via para resolvermos este conflito é a via negocial, é o diálogo", afirmou Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, depois de o sindicato independente dos motoristas de mercadorias (SIMM) ter anunciado que aceitou pôr fim à greve e voltar à mesa das negociações.
"Falta o SNMMP, que ainda hoje desafiou a Antram para uma negociação, sem desconvocação da greve. Não é suficiente. Para conseguirmos ter resultados não podemos estar sob uma greve. E por isso, apelo a que desconvoque a greve e se junte ao processo negocial", afirmou o ministro.
"Fazemos o apelo para que desconvoque a greve e se junte ao processo negocial. O tempo da greve terminou, é o tempo da negociação", sublinhou, acrescentando que "não existe histórico de negociações durante a greve. Não é a forma correta de o fazer."
Questionado sobre as críticas de que o Governo tem sido alvo por parte do sindicato dos motoristas de matérias perigosas, que alega que o Executivo tem estado do lado dos patrões, Pedro Nuno Santos garante que não é verdade.
"Não estamos do lado dos patrões nem dos trabalhadores. Estamos ao lado dos portugueses. Esta greve é má para todos: trabalhadores, patrões e consumidores", sublinha.
"Temos de construir um ambiente propício" para que a negociação se concretize, acrescentou.