Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa param esta quinta-feira, 18 de Junho, pela sétima vez em 2015. Em causa está a subconcessão da empresa pública de transportes e o processo de reestruturação interna.

A circulação do Metro estará, assim, suspensa entre as 23h20 desta quarta-feira, 17 de Junho, até às 6h30 de sexta-feira, dia 19.

Para atenuar o impacto sobre os utilizadores, a Carris anunciou que vai reforçar algumas das suas carreiras que coincidem com os eixos servidos pelo metropolitano. Vão circular mais autocarros nas rotas Sapadores - Pontinha (carreira 726), Cais do Sodré - Olivais-Bairro /Dr. Lima Pimentel (736), Marquês de Pombal - Moscavide/Quinta das Laranjeiras (744) e Marquês de Pombal -Estação da Damaia (746).

Esta paralisação de 24 horas, convocada pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), ocorre a menos de um mês da última greve na empresa, a 26 de Maio.

O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social não decretou serviços mínimos para a circulação de composições do Metro de Lisboa nesta greve, justificando a decisão com o facto de existirem em Lisboa meios de transporte alternativos e de não haver coincidência de outras greves nos transportes na mesma área geográfica.

Apesar da contestação, o processo de subconcessão do Metro e da Carris a privados desencadeado pelo Governo tem prosseguido, tendo sido entregues na passada segunda-feira cinco propostas a este concurso. O Executivo pretende assinar contrato com os vencedores em meados do próximo mês de Julho.