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Matrículas dos automóveis vão mudar de formato. Atuais esgotam em 4 meses

A nova série de matrículas vai ser constituída por dois grupos de letras e outro central de dois algarismos. O IMT diz que o atual modelo esgota dentro de quatro meses.

19 de Setembro de 2019 às 15:42
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O Governo aprovou esta quinta-feira, 19 de setembro, o decreto-lei que altera o regulamento do número e chapa de matrícula, que deverá estar em vigor dentro de quatro meses

 

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, "com o presente projeto introduzem-se alguns ajustamentos de natureza técnica nos modelos de chapas de matrícula, adaptando-os às novas combinações de carateres e adotando um formato que simplifica a sua produção, harmonizando o modelo português com o da generalidade dos Estados-Membros da União Europeia". 

 

No final de 2018 o Instituto da Mobilidades Terrestre (IMT) já tinha anunciado esta alteração no formato das matrículas, que passará a ser constituída por dois grupos de letras e outro central de dois algarismos.

 

Formatos de matrículas:

 

 

O comunicado do Conselho de Ministros é omisso sobre a data da entrada em vigor do novo formato de matrículas, mas faltam poucos meses para que o atual modelo se esgote.

"A atual série de matriculas ainda permite atribuir cerca de 170.000 matrículas o que poderá corresponder a cerca de 4 meses, dependendo do ritmo da emissão de novas matrículas", disse ao Negócios fonte oficial do IMT.

No final de 2018, quando o IMT anunciou a mudança para um novo formato, ainda podiam sem matriculados 500 mil veículos com o atual modelo atual modelo "00-AA-00".


Nos últimos meses foram vendidos entre 20 a 30 mil automóveis por mês, sendo que as matrículas também são aplicadas a outros veículos, como motociclos.
 

O próximo modelo, "AA-01-AA", vai permitir atribuir cerca de 28 milhões de matrículas. O novo formato tem efeito unicamente para viaturas novas. 

 

Ainda no Conselho de Ministros de hoje foi alterado o regime de emissão, revalidação, substituição, segundas vias e trocas de títulos de condução nacionais e estrangeiros, que "passam a poder ser prestados nos Espaços Cidadão, pelos trabalhadores que prestam o atendimento do serviço". 

 

Por outro lado, o prazo de troca dos títulos de condução não comunitários é alterado de 90 dias para dois anos, alinhando-se com o regime previsto para a revalidação por caducidade das cartas de condução portuguesas.

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