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Governo vai começar a pagar este mês verba em falta dos passes dos estudantes
O ministro do ambiente garantiu que vão começar a pagar aos operadores de transporte as verbas em falta relativas ao desconto dos passes de estudantes ainda este mês.
O Governo prevê resolver ainda este mês o pagamento em falta relativo ao desconto dos passes de estudantes aos operadores de transporte. A garantia foi dada pelo ministro do Ambiente e da Transição Energética no Parlamento, na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa.
"Vamos discutir esta semana", na quinta-feira em Conselho de Ministros," uma proposta para resolver o pagamento aos operadores" que dão desconto nos passes dos estudantes. "Prevemos pagar durante este mês a verba que está em falta", acrescentou.
Instado a explicar o motivo do atraso, o ministro explicou: "Esta é uma proposta do Ministério das Finanças que não é só para os transportes, mas para um conjunto vasto de indemnizações compensatórias que inclui vários outros sectores e, por isso, torna mais complexa a forma de pagar". No entanto, aproveitou para relembrar que quando chegaram ao Governo estes passes não eram pagos há dois anos.
Quanto à actual situação dos transportes públicos, "o ministro sublinhou que o Governo nunca "negou a fragilidade que existe no sistema de transportes". Porém, falando em concreto do Metro de Lisboa, referiu "que há uma evolução muito grande que não é fruto do acaso", dando como exemplo o investimento feito em manutenção e "a paz social que temos conseguido nessa empresa".
Para exemplificar a melhoria registado no sector, destacou o aumento de passageiros em 5% nos primeiros nove meses deste ano. "As empresas de transportes funcionam cada vez melhor, e o melhor exemplo é o metro de Lisboa. Das 30 composições paradas no ano passado quando estive aqui, agora são 11 ou 12".
Matos Fernandes garantiu ainda que vão cumprir o calendário relativo às obras previstas: "As empreitadas para o Metro de Lisboa e do Porto serão lançadas logo no ano de 2019, num valor somado de mais de 700 milhões de euros".